O jogo já se realizou.
Foi um bom amigável, num bom ambiente o jogo que se disputou há bocado em Gondomar.
O resultado 4-4 demonstra o equilíbrio que houve em campo entre estas duas equipas que competem na Mini-Liga. Foi o nosso último jogo em 2006. Queríamos ter acabado com uma vitória, mas não foi possível. Há que dar o mérito à equipa do Enois, que penso que em 2007 pode fazer uma campanha muito melhor no Campeonato, pois tem jogadores para isso.
O jogo começou praticamente com dois golos nossos, um do Paulo e outro do Ruca em boas jogadas nossas, que surpreenderam a equipa do Enois.
Logo a seguir o Enois reduziu para 1-2 e tivemos que meter mãos à obra. Fizemos o 3º golo através de um remate meu perto da zona de canto.
Por esta altura, aconteceu a lesão do Paulo. Sempre que jogamos com o Enois temos uma lesão!... LOL Mas ambas as lesões (quer a do Nelo, quer a do Paulo foram sem qualquer tipo de toque perigoso da equipa do Enois, que fique bem claro!).
A partir daqui, o jogo mudou, pois o Paulo era o nosso esteio defensivo (visto termos ido sem o Diguinho e com o Nelo a 30% daquilo que pode render, pois ainda joga com o ombro imobilizado). Assim fizemos entrar o Nelo, com pouca rodagem competitiva, o Nuno Tiago e o Pedro Almeida, que têm menos jogos nas pernas naquela posição comparativamente ao Diguinho e ao Paulo.
A partir daí, o jogo tornou-se muito disputado a meio-campo, com boas oportunidades para ambos os lados, altura em que as equipas mandaram cada uma 2 bolas aos ferros. Foi a altura mais renhida do encontro, com boas jogadas de parte a parte, mas sempre com os guarda-redes a levarem a melhor.
A faltarem cerca de 15 minutos para o final, o Pedro Almeida fez o 2-4 para nós.
Com o 2-4 o Enois veio para cima de nós e ficamos a jogar em contra-ataque. E aí fizemos uma substituição que se revelou fatal. Trocamos o nosso GR João Vítor por um jogador de campo: o Nuno Tiago. A intenção era dar minutos de jogo ao João Vítor. O Enois acabou por empatar, merecidamente quando faltavam 2 minutos para o final do jogo.
Contudo, a raça da nossa equipa ainda nos permitiu criar uma situação de golo eminente, numa combinação entre eu e o Nelo, tendo o Nelo rematado, o GR ainda lhe toca e a bola vai embater no poste. No segundo seguinte o jogo terminou, com o resultado final a cifrar-se no 4-4.
Bom jogo para ambas as equipas. O Enois está a melhorar a olhos vistos! Tudo decorreu num ambiente de fair-play e desportivismo muito saudável, excepto num lance entre o Pedro e o Igor, que no final do jogo se cumprimentaram e pediram desculpas um ao outro, visto que não havia razão para discutirem. Assim é que as coisas devem ser.
Algumas notas finais:
- ainda bem que o Enois vai mudar de pavilhão. Este pavilhão é talvez o pior pavilhão onde joguei. O piso é fraquinho, as paredes estão coladas às linhas laterais e linhas finais, é um campo pequeníssimo (dá vontade de chutar à baliza logo antes do meio-campo). É uma sorte nunca ninguém se ter lesionado gravemente naquele pavilhão, o que só demonstra o nível de fair-play e desportivismo existente na Mini-Liga e no FFA;
- o Paulo lesinou-se, fazendo uma entorse. Vamos a ver como vai ser a recuperação;
- grande regresso do nosso capitão Nelo aos jogos! Apesar de ter o braço imobilizado fez uma partida de grande nível, nunca virando a cara à luta, o que só demonstra a raça da nossa equipa. Para os jogos de 2007 aí estará ele! Bem-vindo de novo, Capitão!
Golos: - Paulo;
- Ruca;
- Rodrigo;
- Pedro Almeida.
Bom Ano 2007 a todos!
Foi o nosso último jogo em 2006, ano em que entramos para o FFA!
Abraços a todos! Foi um ano maravilhoso!
Rodrigo de Almada Martins
quarta-feira, dezembro 27, 2006
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Mini-Liga 6ª Jornada: Amigos FC 3 - 6 Gaia United
O jogo já se realizou.
E que grande jogo se assistiu ontem no Brás-Oleiros, principalmente na 2ª parte, com grande emoção, raça e incerteza no marcador!
O jogo começou muito bem para nós. Logo no início do jogo, o Ruca numa excelente jogada individual fez o 0-1 numa grande estouro já perto da área e, pouco depois, o meu primo Diguinho com um potentíssimo remate de longa distância faz o 0-2, num remate cruzado muito seco e tenso, que só parou no fundo das redes, sem que o Nuno tivesse qualquer hipótese de defesa. O 0-3 surge pouco depois também numa excelente jogada do Diguinho que, com uma finta "à Zidane" tira dois adversários do caminho ainda no seu meio-campo, parte para a área contrária, o Bezerra leva o útimo homem dos Amigos com ele e Diguinho, frente-a-frente com o Nuno atira à queima-roupa e factura o seu 2º golo da noite. Ainda tivemos uma bola à trave nesta 1ª parte, numa excelente jogada do Sérgio que, em frente à área, tira um homem do caminho e remata de pé esquerdo ao ferro.
Com este início fantástico, começamos a controlar mais o jogo, mais pausadamente, com mais trocas posicionais, com mais cautelas defensivas, com mais combinações entre os homens da frente. Os Amigos vieram para cima de nós (salvo seja!) como lhes competia e nós fomos sacudindo a pressão da melhor forma, lançando rápidos contra-ataques ou aliviando as bolas. Julgo que na 1ª parte os Amigos apenas tiveram 2 lances de perigo, o que diz bem da nossa eficácia defensiva na 1ª parte, já que os jogadores dos Amigos são muito fortes no um-para-um e a jogar de costas para a baliza. Estou a referir-me principalmente ao Pedro Nuno (capitão dos Amigos), um jogador muito díficil de marcar, pois é muito forte fisicamente, roda bem sobre os defesas e aguenta bem as cargas, o que obriga a ter sempre um jogador a marcá-lo e outro pronto a fazer a dobra; e também ao Filipe, um jogador com bastante raça e com uma técnica muito boa, que emprega muita velocidade e acutilância nas suas jogadas.
Ao intervalo, decidimos tomar mais cautelas defensivas, mas sempre com um olho no contra-ataque. E a verdade é que podíamos ter feito logo no início do jogo 2 golos, mas falhamos em frente à baliza, primeiro pelo Ruca e depois pelo Diguinho.
Contudo, em cima dos 5 minutos de jogo da 2ª parte, o Ruca conduz a bola pelo meio, liberta para mim que me encontro solto na esquerda, parto em direcção à baliza, o GR dos Amigos sai-se, eu remato, o GR toca na bola mas ela continua o seu caminho para a baliza e eu só tenho que dar o toque final para o fundo das redes. Era o 0-4 e aí pensávamos que tínhamos morto o jogo.
Contudo, os Amigos mostraram porque são uma das melhores equipas do FFA. Não desistiram nunca e num canto fizeram o 1-4, num remate frontal, em que o jogador dos Amigos apareceu sozinho cara-a-cara com o nosso GR João Vítor. Todos sabemos como um golo galvaniza uma equipa. E a equipa dos Amigos galvanizou-se e partiu para cima. Sacudimos a pressão como podíamos, mas os Amigos estavam mesmo mais fortes. Até que o nosso GR João Vítor começa a dar sinais de que não está em boas condições físicas. No banco tememos o pior. Os Amigos estavam a atacar e já tinha previsto pedir ao Heldér (árbitro que estava do lado dos bancos) para interromper o jogo e substituir o João Vítor pelo Paulo (que estava até então a realizar uma grande exibição na nossa defensiva, juntamente com o Diguinho). Estava mesmo à espera que aquela jogada acabasse para pedir ao Heldér para interromper o jogo. Contudo, os Amigos, numa jofada pela direita desferem um potente remate, sendo que o João Vítor nem esboça reacção de defesa, pois estava mesmo impossibilitado de defender. Este foi um momento crítico para nós. Sofremos o 2º golo daquela maneira (sem o nosso GR nada poder fazer, pois nem conseguia levantar as mãos), o João Vítor teve que ser substituído e teve que sair o Paulo da defesa para ir ocupar o lugar de GR. Procedemos logo a algumas alterações tácticas, mas o jogo estava mesmo muito díficil para nós.
Neste momento foram muito importantes o Ruca e o Diguinho que souberam protegere muito bem a bola, ganhar tempo, circulando a bola entre eles, fintando, ganhando tempo junto às linhas e junto aos cantos.
Apesar disso tudo, os Amigos continuaram a carregar no acelerador, como grande equipa que são, acreditando numa reviravolta. Aí passamos a jogar apenas com o Ruca na frente e com o Diguinho, o Pedro Almeida e eu cá atrás.
Depois o Paulo, esquecendo-se que era GR (tinha estado tanto tempo a jogar como jogador de campo), demora mais de 5 segundos a repôr a bola em jogo. Foi assinalado, e bem, livre indirecto a favor dos Amigos. LIvre esse que os Amigos concretizaram, através de um potente remate, sem hipóteses para o Paulo. Era o 3-4 e as coisas começavam a ficar pretas para nós.
E foi aí que a minha grande equipa reapareceu!!! E tenho que expressar aqui o orgulho que sinto pela minha equipa, por aquilo que fizemos ontem! Mostramos ser sem dúvida uma grande equipa naquele momento! A ganhar por 3-4 em caso dos Amigos e com estes a jogarem para o empate ou mesmo para a viória, fruto da raça e dos excelentes jogadores que possuem, tivemos que ser uns verdadeiros guerreiros. Unimo-nos mais que nunca e consciencializamo-nos que não podíamos sofrer mais nenhum golo! Se houvesse mais golos naquele jogo, teriam que ser na baliza dos Amigos! Claro que várias vezes me veio à memória a fantástica reucperação do Portus frente aos Amigos... e quem sabe não poderia ontem à noite ser a vez da recuperação dos Amigos... mas a verdade é que nos unimos mais que nunca e mostramos o nosso verdadeiro espírito. Jogamos com todas as cautelas defensivas, mas com um olho no contra-ataque.
O Ruca recebe uma bola na direita, flecte para o meio, vai ao chão, levanta-se, luta desefredamente pela posse da bola no meio de dois jogadores dos Amigos, muita confusão, a bola não saía ali do meio (mesmo em frente à baliza dos Amigos), eu aproximo-me da confusão, puxo a bola com o pé direito para fora daquela floresta de pernas e remato rasteiro com o pé esquerdo para a baliza. O GR dos Amigos não conseguiu chegar à bola e estava feito o 3-5! Alegria enorme! Festejos no banco, tudo aos saltos! E que banco nós temos! Sempre com todos a apoiar e a puxar pela equipa (mesmo aqueles que se encontram lesionados há imenso tempo, como é o caso do Nelo e do Rui Ferreira!)! Banco esse que até foi elogiado pelo Heldér!
A partir daqui sentimos que a vitória não mais nos fugiria! Passamos a defender com muita raça, com muita vontade, o que originou a nossa 6ª falta e consequente livre directo para os Amigos. Livre esse que o nosso GR Paulo encaixou de uma maneira sublime. Os Amigos ainda tiveram outro livre directo que foi à barra.
Depois disso, começamos a libertar-nos outra vez e começamos a fazer excelentes combinações, com bastante qualidade, com jogadores a subirem rápido pelas alas, boas trocas de bola no centro do terreno e bom controle de bola. E foi numa dessas jogadas, em contra-ataque, que o Ruca recebe a bola na esquerda, eu a pedir-lhe a bola no meio, ela sai mais para a direita, eu a pensar que o lance estava perdido, até que vejo o Pedro Almeida a vir a correr desde lá atrás e apercebi-me logo de que seria golo, tal a determinação com que ele vinha para atacar a bola. Com um remate de primeiro, a bola sai rasteira direitinha ao fundo das redes! Um grande golo do Pedro, o seu 1º esta época, festejado efusivamente por todos, especialmente por mim, que lhe tinha dito no Messenger umas horas antes do jogo que ele ia marcar um golo na raça, na vontade. E foi assim que aconteceu! Felicidade enorme para o Pedro, que procurava o golo há muito tempo, mas que por infelicidade teimava em não aparecer!
Estava feito o 3-6 e a vitória não mais nos fugia. Daí até ao final passaram 1 ou 2 minutos, já sem lances dignos de registo!
Foi um grande jogo aquele a que se assistiu ontem! Todos os jogadores estão de parabéns! Os Amigos pela fantástica recuperação que quase obtinham e a nossa equipa pela enorme força mental que teve e espírito guerreiro quando o placard estava nos 3-4.
Um grande abraço a todos os elementos dos Amigos, em especial ao Nuno, Pedro Nuno e ao Filipe, que tive oportunidade de o conhecer, que teve uma grande atitude quando veio ter comigo para esclarecer um lance mais durinho que tivemos. É assim que as coisas devem ser. No final do jogo falei com ele sobre esse lance, tudo sanado, fair-play e desportivismo acima de tudo, aliás como aconteceu sempre durante todo o jogo, apesar das jogadas mais duras, obviamente fruto da vontade mostrada em campo, que sempre se manteve em todo o jogo, sempre com os jogadores a reconhecerem o seu excesso de empenho e a pedirem desculpa aos adversários
Grande jogo, em suma!
Abraços também ao João e ao Heldér pela excelente arbitragem que fizeram!
Abraços a todos!
Marcadores dos golos:
- Ruca
- Diguinho (2x)
- Rodrigo (2x)
- Pedro Almeida
Rodrigo de Almada Martins
P.S. - Depois do jogo, fomos quase todos para o Capa Negra comer uns pica-paus, beber uns fininhos, tendo a noite ainda se prolongado na discoteca Chic, onde muitas vezes se entoou o cântico: "Gaia United Olé, Gaia United Olé, Gaia United Olé, Gaia United Olé..." Mais que uma equipa um grupo de amigos! VIVA O GAIA UNITED !!!
Tifare é un dovere de tutti, riuscirci é un onore di pochi! Forza Ragazzi!
E que grande jogo se assistiu ontem no Brás-Oleiros, principalmente na 2ª parte, com grande emoção, raça e incerteza no marcador!
O jogo começou muito bem para nós. Logo no início do jogo, o Ruca numa excelente jogada individual fez o 0-1 numa grande estouro já perto da área e, pouco depois, o meu primo Diguinho com um potentíssimo remate de longa distância faz o 0-2, num remate cruzado muito seco e tenso, que só parou no fundo das redes, sem que o Nuno tivesse qualquer hipótese de defesa. O 0-3 surge pouco depois também numa excelente jogada do Diguinho que, com uma finta "à Zidane" tira dois adversários do caminho ainda no seu meio-campo, parte para a área contrária, o Bezerra leva o útimo homem dos Amigos com ele e Diguinho, frente-a-frente com o Nuno atira à queima-roupa e factura o seu 2º golo da noite. Ainda tivemos uma bola à trave nesta 1ª parte, numa excelente jogada do Sérgio que, em frente à área, tira um homem do caminho e remata de pé esquerdo ao ferro.
Com este início fantástico, começamos a controlar mais o jogo, mais pausadamente, com mais trocas posicionais, com mais cautelas defensivas, com mais combinações entre os homens da frente. Os Amigos vieram para cima de nós (salvo seja!) como lhes competia e nós fomos sacudindo a pressão da melhor forma, lançando rápidos contra-ataques ou aliviando as bolas. Julgo que na 1ª parte os Amigos apenas tiveram 2 lances de perigo, o que diz bem da nossa eficácia defensiva na 1ª parte, já que os jogadores dos Amigos são muito fortes no um-para-um e a jogar de costas para a baliza. Estou a referir-me principalmente ao Pedro Nuno (capitão dos Amigos), um jogador muito díficil de marcar, pois é muito forte fisicamente, roda bem sobre os defesas e aguenta bem as cargas, o que obriga a ter sempre um jogador a marcá-lo e outro pronto a fazer a dobra; e também ao Filipe, um jogador com bastante raça e com uma técnica muito boa, que emprega muita velocidade e acutilância nas suas jogadas.
Ao intervalo, decidimos tomar mais cautelas defensivas, mas sempre com um olho no contra-ataque. E a verdade é que podíamos ter feito logo no início do jogo 2 golos, mas falhamos em frente à baliza, primeiro pelo Ruca e depois pelo Diguinho.
Contudo, em cima dos 5 minutos de jogo da 2ª parte, o Ruca conduz a bola pelo meio, liberta para mim que me encontro solto na esquerda, parto em direcção à baliza, o GR dos Amigos sai-se, eu remato, o GR toca na bola mas ela continua o seu caminho para a baliza e eu só tenho que dar o toque final para o fundo das redes. Era o 0-4 e aí pensávamos que tínhamos morto o jogo.
Contudo, os Amigos mostraram porque são uma das melhores equipas do FFA. Não desistiram nunca e num canto fizeram o 1-4, num remate frontal, em que o jogador dos Amigos apareceu sozinho cara-a-cara com o nosso GR João Vítor. Todos sabemos como um golo galvaniza uma equipa. E a equipa dos Amigos galvanizou-se e partiu para cima. Sacudimos a pressão como podíamos, mas os Amigos estavam mesmo mais fortes. Até que o nosso GR João Vítor começa a dar sinais de que não está em boas condições físicas. No banco tememos o pior. Os Amigos estavam a atacar e já tinha previsto pedir ao Heldér (árbitro que estava do lado dos bancos) para interromper o jogo e substituir o João Vítor pelo Paulo (que estava até então a realizar uma grande exibição na nossa defensiva, juntamente com o Diguinho). Estava mesmo à espera que aquela jogada acabasse para pedir ao Heldér para interromper o jogo. Contudo, os Amigos, numa jofada pela direita desferem um potente remate, sendo que o João Vítor nem esboça reacção de defesa, pois estava mesmo impossibilitado de defender. Este foi um momento crítico para nós. Sofremos o 2º golo daquela maneira (sem o nosso GR nada poder fazer, pois nem conseguia levantar as mãos), o João Vítor teve que ser substituído e teve que sair o Paulo da defesa para ir ocupar o lugar de GR. Procedemos logo a algumas alterações tácticas, mas o jogo estava mesmo muito díficil para nós.
Neste momento foram muito importantes o Ruca e o Diguinho que souberam protegere muito bem a bola, ganhar tempo, circulando a bola entre eles, fintando, ganhando tempo junto às linhas e junto aos cantos.
Apesar disso tudo, os Amigos continuaram a carregar no acelerador, como grande equipa que são, acreditando numa reviravolta. Aí passamos a jogar apenas com o Ruca na frente e com o Diguinho, o Pedro Almeida e eu cá atrás.
Depois o Paulo, esquecendo-se que era GR (tinha estado tanto tempo a jogar como jogador de campo), demora mais de 5 segundos a repôr a bola em jogo. Foi assinalado, e bem, livre indirecto a favor dos Amigos. LIvre esse que os Amigos concretizaram, através de um potente remate, sem hipóteses para o Paulo. Era o 3-4 e as coisas começavam a ficar pretas para nós.
E foi aí que a minha grande equipa reapareceu!!! E tenho que expressar aqui o orgulho que sinto pela minha equipa, por aquilo que fizemos ontem! Mostramos ser sem dúvida uma grande equipa naquele momento! A ganhar por 3-4 em caso dos Amigos e com estes a jogarem para o empate ou mesmo para a viória, fruto da raça e dos excelentes jogadores que possuem, tivemos que ser uns verdadeiros guerreiros. Unimo-nos mais que nunca e consciencializamo-nos que não podíamos sofrer mais nenhum golo! Se houvesse mais golos naquele jogo, teriam que ser na baliza dos Amigos! Claro que várias vezes me veio à memória a fantástica reucperação do Portus frente aos Amigos... e quem sabe não poderia ontem à noite ser a vez da recuperação dos Amigos... mas a verdade é que nos unimos mais que nunca e mostramos o nosso verdadeiro espírito. Jogamos com todas as cautelas defensivas, mas com um olho no contra-ataque.
O Ruca recebe uma bola na direita, flecte para o meio, vai ao chão, levanta-se, luta desefredamente pela posse da bola no meio de dois jogadores dos Amigos, muita confusão, a bola não saía ali do meio (mesmo em frente à baliza dos Amigos), eu aproximo-me da confusão, puxo a bola com o pé direito para fora daquela floresta de pernas e remato rasteiro com o pé esquerdo para a baliza. O GR dos Amigos não conseguiu chegar à bola e estava feito o 3-5! Alegria enorme! Festejos no banco, tudo aos saltos! E que banco nós temos! Sempre com todos a apoiar e a puxar pela equipa (mesmo aqueles que se encontram lesionados há imenso tempo, como é o caso do Nelo e do Rui Ferreira!)! Banco esse que até foi elogiado pelo Heldér!
A partir daqui sentimos que a vitória não mais nos fugiria! Passamos a defender com muita raça, com muita vontade, o que originou a nossa 6ª falta e consequente livre directo para os Amigos. Livre esse que o nosso GR Paulo encaixou de uma maneira sublime. Os Amigos ainda tiveram outro livre directo que foi à barra.
Depois disso, começamos a libertar-nos outra vez e começamos a fazer excelentes combinações, com bastante qualidade, com jogadores a subirem rápido pelas alas, boas trocas de bola no centro do terreno e bom controle de bola. E foi numa dessas jogadas, em contra-ataque, que o Ruca recebe a bola na esquerda, eu a pedir-lhe a bola no meio, ela sai mais para a direita, eu a pensar que o lance estava perdido, até que vejo o Pedro Almeida a vir a correr desde lá atrás e apercebi-me logo de que seria golo, tal a determinação com que ele vinha para atacar a bola. Com um remate de primeiro, a bola sai rasteira direitinha ao fundo das redes! Um grande golo do Pedro, o seu 1º esta época, festejado efusivamente por todos, especialmente por mim, que lhe tinha dito no Messenger umas horas antes do jogo que ele ia marcar um golo na raça, na vontade. E foi assim que aconteceu! Felicidade enorme para o Pedro, que procurava o golo há muito tempo, mas que por infelicidade teimava em não aparecer!
Estava feito o 3-6 e a vitória não mais nos fugia. Daí até ao final passaram 1 ou 2 minutos, já sem lances dignos de registo!
Foi um grande jogo aquele a que se assistiu ontem! Todos os jogadores estão de parabéns! Os Amigos pela fantástica recuperação que quase obtinham e a nossa equipa pela enorme força mental que teve e espírito guerreiro quando o placard estava nos 3-4.
Um grande abraço a todos os elementos dos Amigos, em especial ao Nuno, Pedro Nuno e ao Filipe, que tive oportunidade de o conhecer, que teve uma grande atitude quando veio ter comigo para esclarecer um lance mais durinho que tivemos. É assim que as coisas devem ser. No final do jogo falei com ele sobre esse lance, tudo sanado, fair-play e desportivismo acima de tudo, aliás como aconteceu sempre durante todo o jogo, apesar das jogadas mais duras, obviamente fruto da vontade mostrada em campo, que sempre se manteve em todo o jogo, sempre com os jogadores a reconhecerem o seu excesso de empenho e a pedirem desculpa aos adversários
Grande jogo, em suma!
Abraços também ao João e ao Heldér pela excelente arbitragem que fizeram!
Abraços a todos!
Marcadores dos golos:
- Ruca
- Diguinho (2x)
- Rodrigo (2x)
- Pedro Almeida
Rodrigo de Almada Martins
P.S. - Depois do jogo, fomos quase todos para o Capa Negra comer uns pica-paus, beber uns fininhos, tendo a noite ainda se prolongado na discoteca Chic, onde muitas vezes se entoou o cântico: "Gaia United Olé, Gaia United Olé, Gaia United Olé, Gaia United Olé..." Mais que uma equipa um grupo de amigos! VIVA O GAIA UNITED !!!
Tifare é un dovere de tutti, riuscirci é un onore di pochi! Forza Ragazzi!
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Mini-Liga 5ª Jornada: Portus87 0 - 1 Gaia United
O jogo já se realizou. Foi um grande jogo aquele a que se assistiu há bocadinho no Pavilhão da Escola Secundária Abel Salazar, em S. Mamede.
Duas equipas a lutar pela vitória, muita raça, muita luta, muita vontade, equipas fortes a defender e a saírem para o ataque com segurança. O jogo começou rápido, com boas trocas de bola por ambas as equipas, alguma dificuldade dos jogadores em habituarem-se ao piso que, em certos sítios estava escorregadio.
Por volta dos 3/4 minutos de jogo, marcamos o único golo da partida, numa jogada rápida, em que recebo a bola descaído para a direita, flicto para o meio e remato de pé esquerdo, ainda fora da área. A bola foi rasteira, com um efeito a fugir do guarda-redes. Penso que GR do Portus ainda lhe tocou, mas ela foi mesmo parar ao fundo das redes.
Depois, como é óbvio, o Portus carregou no acelerador e começou a rondar mais a nossa baliza, com lances metidos para o homem mais adinatado que fazia o compasso de espera para a entrada, na maioria das vezes do João. O Portus optou também por fazer circular a bola para o lado esquerdo que, muitas vezes, se viu desguarnecido pela nossa parte.
Mesmo assim estávamos a fazer um bom jogo, com lançamentos rápidos para o Ruca que estava a jogar sozinho na frente. Nesta 1ª parte vivia-se um período de muita luta, sem desoncontos de tempo, com jogadas durinhas, a rasgar, fruto da raça, sem intenção de magoar.
Na 2ª parte, o jogo foi mais calmo, pois tivemos que dar mais espaço ao Portus, que naturalmente nos foi encostando às cordas na tentativa de chegar ao golo, com jogadas das alas para o centro. Aí, fechamo-nos muito bem cá atrás e tivemos duas boas oportunidades com 2 para 1 a meio da segunda parte, que não concretizamos.
O Portus, por seu lado, continuava a atacar e a causar perigo, obrigando o nosso GR João Vítor a 3 exibições de altíssimo nível. Uma em que defende uma bola em que os jogadores do Portus estavam em vantagem numérica; outras duas em defende duas vezes na mesma jogada dois remates à queima-roupa.
De referir também que o Portus tem um ramet de fora da área, se não me falha a memória do João, que bate no ferro, estando o nosso GR completamente batido.
A faltarem cerca de 4 minutos para o término do jogo, o Ruca foi expulso por acumulação de cartões amarelos (protestos com a equipa de arbitragem) e ficamos reduzidos (durante 2 minutos) a três unidades de campo: Paulo, Diguinho e Sérgio. Nesse momento, esses três jogadores foram uns heróis, oferecendo o corpo a todos os remates, cortando bolas, aliviando bolas, sacudindo a pressão como podiam!
Depois disso ficaram a faltar apenas 3 minutos para o fim do jogo. O Portus pediu um desconto de tempo e passou a jogar com GR avançado (o João). Nesta altura, tivemos dois lances perigosos em que podíamos ter marcado, mas um remate saiu por cima e o outro alguns centimetros ao lado, sem ninguém na baliza. O Portus dispôs também de um remate muito perigosos que saiu uns centimetros ao lado da nossa baliza.
Penso que foi um grande jogo aquele que se assistiu hoje, principalmente na 2ª parte. É para nós um grande orgulho vencer uma equipa como o Portus, quando ainda há alguns meses perdemos neste mesmo terreno por 5-2, tendo nós levado um cheiro de bola. Sinto que a nossa equipa evoluiu bastante desde aí.
Um grande abraço ao Portus, especialmente ao João.
Abraços também à equipa de arbitragem.
MARCADOR DO GOLO: - Rodrigo.
Rodrigo de Almada Martins
Duas equipas a lutar pela vitória, muita raça, muita luta, muita vontade, equipas fortes a defender e a saírem para o ataque com segurança. O jogo começou rápido, com boas trocas de bola por ambas as equipas, alguma dificuldade dos jogadores em habituarem-se ao piso que, em certos sítios estava escorregadio.
Por volta dos 3/4 minutos de jogo, marcamos o único golo da partida, numa jogada rápida, em que recebo a bola descaído para a direita, flicto para o meio e remato de pé esquerdo, ainda fora da área. A bola foi rasteira, com um efeito a fugir do guarda-redes. Penso que GR do Portus ainda lhe tocou, mas ela foi mesmo parar ao fundo das redes.
Depois, como é óbvio, o Portus carregou no acelerador e começou a rondar mais a nossa baliza, com lances metidos para o homem mais adinatado que fazia o compasso de espera para a entrada, na maioria das vezes do João. O Portus optou também por fazer circular a bola para o lado esquerdo que, muitas vezes, se viu desguarnecido pela nossa parte.
Mesmo assim estávamos a fazer um bom jogo, com lançamentos rápidos para o Ruca que estava a jogar sozinho na frente. Nesta 1ª parte vivia-se um período de muita luta, sem desoncontos de tempo, com jogadas durinhas, a rasgar, fruto da raça, sem intenção de magoar.
Na 2ª parte, o jogo foi mais calmo, pois tivemos que dar mais espaço ao Portus, que naturalmente nos foi encostando às cordas na tentativa de chegar ao golo, com jogadas das alas para o centro. Aí, fechamo-nos muito bem cá atrás e tivemos duas boas oportunidades com 2 para 1 a meio da segunda parte, que não concretizamos.
O Portus, por seu lado, continuava a atacar e a causar perigo, obrigando o nosso GR João Vítor a 3 exibições de altíssimo nível. Uma em que defende uma bola em que os jogadores do Portus estavam em vantagem numérica; outras duas em defende duas vezes na mesma jogada dois remates à queima-roupa.
De referir também que o Portus tem um ramet de fora da área, se não me falha a memória do João, que bate no ferro, estando o nosso GR completamente batido.
A faltarem cerca de 4 minutos para o término do jogo, o Ruca foi expulso por acumulação de cartões amarelos (protestos com a equipa de arbitragem) e ficamos reduzidos (durante 2 minutos) a três unidades de campo: Paulo, Diguinho e Sérgio. Nesse momento, esses três jogadores foram uns heróis, oferecendo o corpo a todos os remates, cortando bolas, aliviando bolas, sacudindo a pressão como podiam!
Depois disso ficaram a faltar apenas 3 minutos para o fim do jogo. O Portus pediu um desconto de tempo e passou a jogar com GR avançado (o João). Nesta altura, tivemos dois lances perigosos em que podíamos ter marcado, mas um remate saiu por cima e o outro alguns centimetros ao lado, sem ninguém na baliza. O Portus dispôs também de um remate muito perigosos que saiu uns centimetros ao lado da nossa baliza.
Penso que foi um grande jogo aquele que se assistiu hoje, principalmente na 2ª parte. É para nós um grande orgulho vencer uma equipa como o Portus, quando ainda há alguns meses perdemos neste mesmo terreno por 5-2, tendo nós levado um cheiro de bola. Sinto que a nossa equipa evoluiu bastante desde aí.
Um grande abraço ao Portus, especialmente ao João.
Abraços também à equipa de arbitragem.
MARCADOR DO GOLO: - Rodrigo.
Rodrigo de Almada Martins
segunda-feira, dezembro 04, 2006
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