Já se realizou este jogo.
Excelente jogo realizado no Liceu de Gaia, hoje, pelas 12h30.
Jogo jogado em ritmo concerteza mais lento do que aquele que as duas equipas empregam quer na Mini-Liga, quer na Longa Vida. Deu para treinar certas movimentações, fazer rodar o plantel e fundamentalmente conhecer o Gaiathynaikos, finalmente. Este jogo estava para ser feito há meses, mas ainda não tínhamos conseguido chegar a acordo de datas.
O jogo começou praticamente com o golo do Gaiathynaikos, numa boa jogada da equipa adversária.
O Gaia United, algo lento e previsível, demorou a reagir. Quando os remates começaram a sair, bem como as tabelinhas, foi o Carlos (GR do Gaiathynaikos) que começou a fazer a grande exibição da tarde. Realmente defendue tudo o que havia para defender, excepto aqueles remates que, definitivamente, levavam selo de golo. Defendeu bolas altas, bolas rasteiras, fez boas "manchas", enfim... impediu-nos por diversas vezes de chegarmos ao golo, até porque neste jogo criamos bastante oportunidades.
Depois, numa boa jogada individual do Ruca (fintou 2 adversários e colociu a bola rasteira no poste mais distante), chegamos finalmente ao empate.
A equipa do Gaiathynaikos desmoralizou um bocadinho e, pouco depois, por intermédio do Diguinho, voltamos a marcar (2-1), numa boa jogada de entendimento na qual o Diguinho apenas tem que empurrar para o fundo da baliza.
Aí o Gaiathynaikos mudou de estratégia. Até então as equipas estavam ambas a jogar abertas. O Gaiathynaikos passou a fecar-se na sua área e a sair em contra-ataque. A nossa equipa, bastante mais desconcentrada do que é habitual, foi permitindo espaços nas nossas costas, que fizeram com que o Gaiathynaikos fizesse dois golos (ambos em típicas jogadas de contra-ataque bem gizadas) e chegasse à vantagem (2-3).
Nesta altura a nossa equipa motivou-se e arrancou para uma boa exibição, fazendo 3 golos que fixaram o resultado final em 5-3 a nosso favor.
O golo do empate foi marcado pelo Pedro, no melhor golo da tarde. Após um canto do Ruca, o Pedro, de 1ª e sem deixar cair a bola, coloca-a no fundo das redes, sem qualquer hipótese para o Carlos.
O 4-3 foi marcado por mim. Recebo a bola na esquerda, parto em direcção à baliza e depois coloco a bola, de pé esquerdo, entre o poste e o GR contrário.
O 5-3 veio logo depois. Bola metida para o interior da área para o Diguinho que recebe a bola de costas e, numa rotação perfeita (mais um grande golo), coloca-a no ângulo, num remate cheio de precisão e potência.
Foi um bom jogo, animado, com duas equipas a lutarem pela vitória. Notou-se na parte final uma nítida quebra física por parte dos elementos do Gaiathynaikos (que tinham tido jogo ontem com os Linha Branca), se não me engano). O Gaiathynaikos fecha-se bem cá atrás e sai bem para o contra-ataque. Quando conseguirem ser mais eficazes na frente, poderão melhorar muito os seus resultados.
Nós aproveitamos este jogo para treinar certas movimentações e fazermos jogar alguns jogadores menos utilizados que vêm de lesões graves. Foi por isso que nos apresentamos no Liceu com 10 jogadores (apenas não jogaram Nelo, Nuno, Bezerra e Eloi).
Um abraço ao Carlos, Leandro e restante plantel do Gaiathynaikos e obrigado por esta visita. Foi um bom jogo que esperamos repetir (desta feita em casa do Gaiathynaikos, no excelente Pavilhão Municipal de Coimbrões.. lá estou eu a fazer-me a ser convidado!). Votos ainda de bons jogos na Liga Longa Vida para esta equipa. Espero que esteja tudo bem com o vosso jogador que ficou a sangrar do nariz num choque durante o jogo.
MARCADORES DOS GOLOS:
- Diguinho (2x);
- Ruca;
- Pedro;
- Rodrigo.
Rodrigo de Almada Martins
sábado, março 31, 2007
quinta-feira, março 29, 2007
Taça da Mini-Liga 1/4 de Final: Reforços D'Inverno 2 - 7 Gaia United
O jogo já se realizou.
Apesar das peripécias de hoje de tarde (ligo a desmarcar o jogo, volto a tentar marcar, mas o Hélder não me atendia; ligo pos Cabasada - que seriam os árbitros - e soube que eles não podiam ir arbitrar - volto a ligar para o Hélder, finalmente ele atende, marca-se o jogo, escolhe-se os árbitros, etc), lá se conseguiu realizar este jogo.
E apesar do resultado algo desnivelado assistiu-se a boas jogadas de futsal de parte a parte, tendo o Gaia United sido mais mortífero e letal. Também diga-se que os Reforços encontraram pela frente um João Vítor inspiradíssimo (estava com uma directa em cima). Daí o resultado final ter sido de 2 - 7.
Mas vamos lá relatar, então, o que se passou hoje no Pavilhão de S. Mamede.
O Gaia United deslocou-se ao reduto dos Reforços algo debilitado físicamente: João Vítor com uma directa em cima e uma entorse do jogo com o InterDesportivo; Nelo com um olho praticamente fechado; Paulo tocado no pé esquerdo (hoje agravou a lesão, esperemos que não seja nada de grave); Pedro com o dedo do pé todo negro; Ruca, que hoje tinha ido fazer uma endoscopia e tirar sangue. Em boas condições apenas tínhamos o Rui Ferreira, o Diguinho, o seu irmão mais novo Miguel e o Gonçalo (reforço de última hora), irmão mais novo do João Vítor.
Mas é justamente nestas condições que o Gaia United mais se motiva e mais se une. E essa união e garra trouxe-nos a vitória no jogo de hoje.
É verdade que começamos mal, desconcentrados, demasiado presos e lentos, muito talvez devido ao atraso do nosso Capitão Nelo, que nos dá muita motivação e segurança defensiva cá atrás. E numa dessas desconcentrações os Reforços fizeram o 1-0, numa jogada sem qualquer hipótese para o nosso GR, que ainda fez uma primeira grande defesa a um remate bastante potente.
Por esta altura chegou o Nelo e aí, coincidência ou não, o jogo mudou. Mesmo antes dele entrar em campo. Jogada bonita do Ruca pelo meio, que liberta para o Gonçalo que, com muita classe, faz o 1-1 num remate seco e colocado.
Pouco depois, praticamente na jogada seguinte, passamos para a frente do marcador. Ruca recebe uma bola no meio-campo, parte para cima dos defesas dos Reforços, liberta para mim, que de primeira desfiro um remate ao ângulo superior direito da baliza do Teixeira, que ainda toca na bola mas não impede que ela só pare no fundo das redes.
O 1-3 vem também logo a seguir. Jogada perigosa dos Reforços muito bem defendida pelo João Vítor que, rápidamente, mete a bola na frente para o Ruca. Este recebe a bola magistralmente de costas, parte isolado em direcção à baliza, faz um primeiro remate que o Teixeira defende, mas na recaraga atira a contar.
Daí até ao final da 1ª parte assistiu-se a uma maior pressão por parte dos Reforços, muito bem combatida pela nossa equipa, que se fechou cá atrás, apenas concedendo remates de longa distância à equipa comandada pelo Hélder.
Na 2ª parte entramos muito bem e, logo a abrir, fazemos o 1-4, numa fantástica jogada do Gonçalo pela direita que consegue aguentar uma carga de um adversário junto à linha e ainda tem o discernimento de colocar a bola mesmo à medida do Ruca, que apenas tem de colocar a bola junto ao poste.
O nosso 5º golo surge por intermédio de uma das jogadas mais bonitas do encontro. Recuperação de uma bola no meio-campo pelo Nelo, que dá imediatamente para o Gonçalo que, junto à meia esquerda dribla um adversário, parte em direcção à baliza, encosta para mim que atiro para a baliza. O Teixeira defende na linha (ou mesmo já dentro), a bola sobra para o Pedro que toca para o Gonçalo, à boca da baliza, fazer o 1-5.
O 6º golo surge através de uma bonita jogada individual por parte do Rui Ferreira que, aos poucos, vai regressando à sua forma de antigamente. Recebe a bola na esquerda, adianta-se uns metros e, de pé direito, atira a bola rasteira para o poste mais distante. A bola foi tão bem colocada que, antes de entrar, ainda bateu no poste. Parabéns ao Rui por este golo e esperemos que entre na senda dos golos!
O 2-6 surge numa confusão na nossa grande área que os Reforços aproveitaram muito bem para reduzir a desvantagem.
Logo a seguir, numa jogada que demonstra bem a excelente forma física do Diguinho e a raça que caracteriza o Gaia United, o nosso nº 27 pressiona o portador da bola dos Reforços logo na sua pequena área, o que faz com que este perca a bola e depois Diguinho só tem que atirar para o fundo da baliza, onde se encontrava um desprevenido Teixeira. E estava assim feito o 2-7 final.
Os Reforços são sem dúvida uma boa equipa, dispõem de jogadores muito bons tecnicamente, como é o caso do Pedro, por exemplo. São também incisivos na disputa de bola e, em dia sim, podem ser uma equipa bastante díficil de bater. Mas ontem era definitivamente um mau dia para os Reforços, que nunca se encontraram em campo.
Contudo, uma palavra de incentivo para esta equipa que, jogando mais vezes, vão certamente formar uma grande equipa, pois são, em minha opinião, a seguir ao InterDesportivo, a equipa com mais recursos técnicos. Se conseguirem aliar a isso uma maior solidez táctica podem tornar-se num caso sério.
Mais uma vez peço aqui desculpa ao jogador Pedro dos Reforços pela minha atitude na 1ª parte após uma disputa de bola mais acesa. Todos temos estes momentos. Eu é muito raro tê-los, mas ontem foi um desses dias. Peço-lhe desculpa, até porque ele é um grande jogador (dos melhores da Mini-Liga) e porque soube reagir muito bem naquela situação. Pedidos de desculpas feitos na hora, mas não queria deixar passar esta oportunidade para o dizer de novo.
Um abraço ao Hélder, Teixeira, Pedro e a todos os outros jogadores dos Reforços. Um abraço também à dupla de arbitragem (J04/AS4H), ambos GR. Esta ideia de haver equipas de arbitragem de duas equipas diferentes tem os seus prós e os seus contras, mas pode ser uma ideia a levar para a frente. Os árbitros estiveram bem, pois pouco se notaram, o que é o melhor que se pode dizer duma equipa de arbitragem. Já agora, Kako, como tens sido sempre tu a vir fazer estes favores, pois a arbitragem estava inicialmente a cargo dos Cabasada (que não foram avisados a tempo), quando precisares de alguém para ir arbitrar em tua vez diz qualquer coisa!
Uma nota final apenas para referir a excelente exibição do nosso reforço de última hora: Gonçalo. Jogou e fez jogar e ainda marcou dois golos. Melhor estreia seria impossível. Combinou muito bem comigo, Ruca e Rui na frente de ataque e é um verdadeiro abre-latas. Este miúdo de 17 anos (e hoje jogamos com dois: Miguel e Gonçalo - que curiosamente e como a maioria de nós mais velhos foram colegas desde miúdos e jogaram juntos no Vilanovense) é irmão do nosso GR João Vítor e há muito que se andava para estrear com a camisola do Gaia United. Como sabem, sou contra reforços contratados a meio da época, mas este caso é diferente, visto que é um rapaz que conhecemos desde criança e que sempre pertenceu à família do Gaia United. Por tudo isto, estamos seriamente a pensar incluí-lo no nosso plantel. A ver vamos!
Para além disso agrada-me ver o entusiasmo do Miguel e do Gonçalo nestes jogos. É sinal que já sentem o espírito do Gaia United. E depois temos de elogiar o facto de se conseguirem bater de igual para igual com adversários que têm praticamente mais 10 anos que eles.
Um abraço a todos!
MARCADORES DOS GOLOS:
- Ruca (2x);
- Gonçalo (2x);
- Rodrigo;
- Rui;
- Diguinho.
Rodrigo de Almada Martins
P.S. - Passamos às meias-finais da Taça da Mini-Liga, onde vamos defrontar a Anitex, equipa que eliminou o Portus nos 1/4 de Final. Por isso, de certeza que é uma grande equipa e são essas as informações que me têm chegado aos ouvidos. Esperemos que seja um grande jogo!
Apesar das peripécias de hoje de tarde (ligo a desmarcar o jogo, volto a tentar marcar, mas o Hélder não me atendia; ligo pos Cabasada - que seriam os árbitros - e soube que eles não podiam ir arbitrar - volto a ligar para o Hélder, finalmente ele atende, marca-se o jogo, escolhe-se os árbitros, etc), lá se conseguiu realizar este jogo.
E apesar do resultado algo desnivelado assistiu-se a boas jogadas de futsal de parte a parte, tendo o Gaia United sido mais mortífero e letal. Também diga-se que os Reforços encontraram pela frente um João Vítor inspiradíssimo (estava com uma directa em cima). Daí o resultado final ter sido de 2 - 7.
Mas vamos lá relatar, então, o que se passou hoje no Pavilhão de S. Mamede.
O Gaia United deslocou-se ao reduto dos Reforços algo debilitado físicamente: João Vítor com uma directa em cima e uma entorse do jogo com o InterDesportivo; Nelo com um olho praticamente fechado; Paulo tocado no pé esquerdo (hoje agravou a lesão, esperemos que não seja nada de grave); Pedro com o dedo do pé todo negro; Ruca, que hoje tinha ido fazer uma endoscopia e tirar sangue. Em boas condições apenas tínhamos o Rui Ferreira, o Diguinho, o seu irmão mais novo Miguel e o Gonçalo (reforço de última hora), irmão mais novo do João Vítor.
Mas é justamente nestas condições que o Gaia United mais se motiva e mais se une. E essa união e garra trouxe-nos a vitória no jogo de hoje.
É verdade que começamos mal, desconcentrados, demasiado presos e lentos, muito talvez devido ao atraso do nosso Capitão Nelo, que nos dá muita motivação e segurança defensiva cá atrás. E numa dessas desconcentrações os Reforços fizeram o 1-0, numa jogada sem qualquer hipótese para o nosso GR, que ainda fez uma primeira grande defesa a um remate bastante potente.
Por esta altura chegou o Nelo e aí, coincidência ou não, o jogo mudou. Mesmo antes dele entrar em campo. Jogada bonita do Ruca pelo meio, que liberta para o Gonçalo que, com muita classe, faz o 1-1 num remate seco e colocado.
Pouco depois, praticamente na jogada seguinte, passamos para a frente do marcador. Ruca recebe uma bola no meio-campo, parte para cima dos defesas dos Reforços, liberta para mim, que de primeira desfiro um remate ao ângulo superior direito da baliza do Teixeira, que ainda toca na bola mas não impede que ela só pare no fundo das redes.
O 1-3 vem também logo a seguir. Jogada perigosa dos Reforços muito bem defendida pelo João Vítor que, rápidamente, mete a bola na frente para o Ruca. Este recebe a bola magistralmente de costas, parte isolado em direcção à baliza, faz um primeiro remate que o Teixeira defende, mas na recaraga atira a contar.
Daí até ao final da 1ª parte assistiu-se a uma maior pressão por parte dos Reforços, muito bem combatida pela nossa equipa, que se fechou cá atrás, apenas concedendo remates de longa distância à equipa comandada pelo Hélder.
Na 2ª parte entramos muito bem e, logo a abrir, fazemos o 1-4, numa fantástica jogada do Gonçalo pela direita que consegue aguentar uma carga de um adversário junto à linha e ainda tem o discernimento de colocar a bola mesmo à medida do Ruca, que apenas tem de colocar a bola junto ao poste.
O nosso 5º golo surge por intermédio de uma das jogadas mais bonitas do encontro. Recuperação de uma bola no meio-campo pelo Nelo, que dá imediatamente para o Gonçalo que, junto à meia esquerda dribla um adversário, parte em direcção à baliza, encosta para mim que atiro para a baliza. O Teixeira defende na linha (ou mesmo já dentro), a bola sobra para o Pedro que toca para o Gonçalo, à boca da baliza, fazer o 1-5.
O 6º golo surge através de uma bonita jogada individual por parte do Rui Ferreira que, aos poucos, vai regressando à sua forma de antigamente. Recebe a bola na esquerda, adianta-se uns metros e, de pé direito, atira a bola rasteira para o poste mais distante. A bola foi tão bem colocada que, antes de entrar, ainda bateu no poste. Parabéns ao Rui por este golo e esperemos que entre na senda dos golos!
O 2-6 surge numa confusão na nossa grande área que os Reforços aproveitaram muito bem para reduzir a desvantagem.
Logo a seguir, numa jogada que demonstra bem a excelente forma física do Diguinho e a raça que caracteriza o Gaia United, o nosso nº 27 pressiona o portador da bola dos Reforços logo na sua pequena área, o que faz com que este perca a bola e depois Diguinho só tem que atirar para o fundo da baliza, onde se encontrava um desprevenido Teixeira. E estava assim feito o 2-7 final.
Os Reforços são sem dúvida uma boa equipa, dispõem de jogadores muito bons tecnicamente, como é o caso do Pedro, por exemplo. São também incisivos na disputa de bola e, em dia sim, podem ser uma equipa bastante díficil de bater. Mas ontem era definitivamente um mau dia para os Reforços, que nunca se encontraram em campo.
Contudo, uma palavra de incentivo para esta equipa que, jogando mais vezes, vão certamente formar uma grande equipa, pois são, em minha opinião, a seguir ao InterDesportivo, a equipa com mais recursos técnicos. Se conseguirem aliar a isso uma maior solidez táctica podem tornar-se num caso sério.
Mais uma vez peço aqui desculpa ao jogador Pedro dos Reforços pela minha atitude na 1ª parte após uma disputa de bola mais acesa. Todos temos estes momentos. Eu é muito raro tê-los, mas ontem foi um desses dias. Peço-lhe desculpa, até porque ele é um grande jogador (dos melhores da Mini-Liga) e porque soube reagir muito bem naquela situação. Pedidos de desculpas feitos na hora, mas não queria deixar passar esta oportunidade para o dizer de novo.
Um abraço ao Hélder, Teixeira, Pedro e a todos os outros jogadores dos Reforços. Um abraço também à dupla de arbitragem (J04/AS4H), ambos GR. Esta ideia de haver equipas de arbitragem de duas equipas diferentes tem os seus prós e os seus contras, mas pode ser uma ideia a levar para a frente. Os árbitros estiveram bem, pois pouco se notaram, o que é o melhor que se pode dizer duma equipa de arbitragem. Já agora, Kako, como tens sido sempre tu a vir fazer estes favores, pois a arbitragem estava inicialmente a cargo dos Cabasada (que não foram avisados a tempo), quando precisares de alguém para ir arbitrar em tua vez diz qualquer coisa!
Uma nota final apenas para referir a excelente exibição do nosso reforço de última hora: Gonçalo. Jogou e fez jogar e ainda marcou dois golos. Melhor estreia seria impossível. Combinou muito bem comigo, Ruca e Rui na frente de ataque e é um verdadeiro abre-latas. Este miúdo de 17 anos (e hoje jogamos com dois: Miguel e Gonçalo - que curiosamente e como a maioria de nós mais velhos foram colegas desde miúdos e jogaram juntos no Vilanovense) é irmão do nosso GR João Vítor e há muito que se andava para estrear com a camisola do Gaia United. Como sabem, sou contra reforços contratados a meio da época, mas este caso é diferente, visto que é um rapaz que conhecemos desde criança e que sempre pertenceu à família do Gaia United. Por tudo isto, estamos seriamente a pensar incluí-lo no nosso plantel. A ver vamos!
Para além disso agrada-me ver o entusiasmo do Miguel e do Gonçalo nestes jogos. É sinal que já sentem o espírito do Gaia United. E depois temos de elogiar o facto de se conseguirem bater de igual para igual com adversários que têm praticamente mais 10 anos que eles.
Um abraço a todos!
MARCADORES DOS GOLOS:
- Ruca (2x);
- Gonçalo (2x);
- Rodrigo;
- Rui;
- Diguinho.
Rodrigo de Almada Martins
P.S. - Passamos às meias-finais da Taça da Mini-Liga, onde vamos defrontar a Anitex, equipa que eliminou o Portus nos 1/4 de Final. Por isso, de certeza que é uma grande equipa e são essas as informações que me têm chegado aos ouvidos. Esperemos que seja um grande jogo!
terça-feira, março 27, 2007
Mini-Liga 7ª Jornada: Gaia United 2 - 1 InterDesportivo
O jogo já se realizou!
Antes de mais, quero dizer que quem se deslocou ao Pavilhão do Gaia viu, provavelmente, aquele que foi (pelo menos até agora) o melhor jogo da Mini-Liga desta época. Esta é a minha opinião e as opiniões valem o que valem, até porque não assisti a todos os jogos da Mini-Liga. Assisti ao jogo do Portus - Amigos da 1ª Volta e foi realmente um grande jogo, com muitos golos (era até hoje para mim o melhor jogo). Este não teve tantos golos, mas teve uma intensidade, velocidade, técnica, raça, luta e vontade tais que, é para mim e até agora, o melhor jogo da Mini-Liga 2006/2007.
A 1ª parte foi bastante disputada a meio-campo, com as equipas a encaixarem uma na outra e a haver muita luta a meio-campo. Foi uma grande 1ª parte, mas bastante longe da intensidade e dramatismo que a 2ª iria ter. Dá-me ideia que, analisando a frio, a 1ª parte tem um ligeiro ascendente do Inter. O Inter jogou mais cá atrás, na expectativa e ia tirando a bola aos nosso jogadores mais avançados (Ruca e eu), jogando na antecipação. E depois, claro está, bola a circular para o Vitinha e para o André que juntos formam uma dupla temível. É incrível a aceleração destes jogadores. São, sem sombra de dúvidas, os jogadores mais rápidos da Mini-Liga. Isto sem desmerecer o resto do plantel do Inter, que é composto por excelentes jogadores, mas realmente o Vitinha e o André são jogadores de um nível fantástico. E quem tem jogadores destes opta e bem por jogar em contra-ataque. E foi isso que o Inter fez bem na 1ª parte. Fechou-se muito bem cá atrás e saía rápidamente para o ataque por intermédio das combinações entre estes dois grandes jogadores.
E a verdade é que na 1ª parte, embora também tivéssemos tido as nossas chances (remates que, quase sempre, eram defendidos pelo GR substituto do Carlos - e diga-se que ter um substituto destes não é para qualquer um. Defendeu quase tudo o que havia para defender, não defendendo apenas o impossível. Quem esteve no Pavilhão pode dizer melhor do que eu a exibição dele. Bolas pelo ar agarra na maior das calmas, vai buscar bolas ao ângulo, é fantástico a fazer a mancha. Enfim, um grande GR que, disse-nos o Rodolfo mais tarde, jogou a GR nas camadas jovens do Benfica. Realmente nota-se), era o Inter quem era mais perigoso.
E num dos lances perigosos que teve chegou ao golo. E um golo fruto de um belo entendimento colectivo. Bola metida na diagonal a rasgar a nossa defesa para o Vitinha que de primeira mete a bola para o 2º poste, ficando o Nando com a baliza escancarada à sua frente e, com muita calma, fez o 0-1 para os azuis.
Bola ao centro, reinício do jogo. O Gaia United acusou um pouco este golo e viu-se um pouco remetido para a sua área. Foi um período díficil para nós, ainda para mais, quando faltavam 2m para acabar a 1ª parte, aconteceu o primeiro lance caricato do desafio: um choque entre o nosso Capitão Nelo e o nosso GR João Vítor. Na ânsia de cortar uma bola da nossa área, os nossos dois jogadores embateram violentamente um no outro. Resultado: Nelo fica com um olho completamente inchado por ter embatido na perna do João Vítor, que teve que sair imediatamente do jogo, devido a uma entorse.
Para o lugar do João Vítor entre o lesionado Paulo (que não tinha sido convocado para este jogo precisamente pela lesão que sofreu num jogo de amigos durante o decorrer desta semana), que estava na bancada a apoiar a nossa equipa. Foi só dizer-lhe para ir ao carro buscar o equipamento (que milagrosamente tinha trazido) e aí estava ele pronto para iniciar a 2ª parte, mesmo em nítidas dificuldades físicas. E aqui uma palavra de agradecimento para a equipa do Inter, que nos deu o tempo que precisávamos para que o Paulo fosse ao carro e se fosse equipar.
Nisto perderam-se cerca de 10m (os jogadores ficaram frios), tendo as três equipas em campo chegado a acordo relativamente a que a 2ª parte tivesse 22 minutos. Acordo esse que viria a ter influência no final dramático do jogo, como mais adiante iremos ver.
Mesmo assim, o nosso Capitão Nelo, contra todos os conselhos e com a garra que sempre o caracteriza, decidiu continuar em campo e iniciar a 2ª parte.
Início da 2ª parte e nova contrariedade para o Gaia United: o Nelo, numa disputa de bola a meio-campo, embate violentamente na nuca do Ruca e, de novo, fica estatelado no chão do Gaia United Arena, com um inchaço no sobrolho tal que era obrigado a sair de campo. Grande contrariedade para a nossa equipa, que se via privada de um dos seus dois bastiões defensivos: Nelo. O outro é o Diguinho.
Mas foi neste momento que a nossa equipa se uniu. Foi aqui que senti que podíamos ganhar o jogo. A raça do Gaia United veio ao de cima e aí o jogo mudou. Procedemos a alterações tácticas: Diguinho e Pedro (que agora recuava para o lugar do Nelo) a fazer duo defensivo; Ruca e eu (que tinha entrado para o lugar do lesionado Nelo - que já estava a fazer gelo) na frente.
E a verdade é que o Gaia United cresceu. Atrás estava um GR em dificuldades físicas mas que iria dar tudo por tudo; na defesa estava o Diguinho a comandar as operações e a organizar jogo e o Pedro (que fez um jogo a todos os títulos fantástico, quer a atacar, quer a defender). Com estes dois jogadores cá atrás, o Ruca e eu sabíamos que podíamos atacar, sem nunca esquecermos, claro, as preocupações defensivas.
Nos minutos seguintes, surge o nosso golo do empate, por intermédio de um meio remate-meio passe do Diguinho para o interior da área, tendo o Pedro aberto as pernas na pequena área, enganando por completo o GR do InterDesportivo. Estava feito o empate. Em minha opinião, este foi o nosso golpe de sorte no jogo e não o lance final em que fizemos o 2-1, como é opinião por parte dos jogadores do Inter. Se houve felicidade da nossa parte foi no 1º golo e nunca no 2º.
Depois deste golo começa aqui o grande jogo de futsal. Gaia United em franco crescimento - estávamos mais fortes fisicamente que o Inter - e começamos a cair em cima do Inter, a pressionar alto, a soltar rápido para o ataque. Mas o Inter também não se ficou e de novo o Vitinha e o André a deambularem na frente de ataque a darem muito que fazer ao Diguinho e ao Pedro. Mas estes nossos dois defesas estavam intransponíveis e o Ruca e eu recebíamos bastante jogo no ataque, em boas combinações de tabelas que podiam ter resultado em golo. Mas o Inter ia tendo as suas oportunidades também. Estava um ambiente fantástico no Pavilhão do Gaia. Muita vivacidade, lances fantásticos, magia por parte dos melhores intervenientes, lances de ataque e contra-ataque, parada e resposta, flagrantes oportunidades, excelentes defesas dos GR.
Nesta altura acontece outro episódio caricato do encontro. Lance individual do Vitinha, que finta dois jogadores, é interceptado pelo Diguinho, dois jogadores vêm em corrida por trás, projectam o Vitinha para a frente, que bate com os dentes no joelho do Diguinho e fica imediatamente a sangrar no chão. Mas um lance em que um jogador se magoava e, como é óbvio, o ambiente fervia. E então aí o Inter também cresceu e o jogo ficou animado e mais duro. Vimos os nossos 2 amarelos: Diguinho e eu, por faltas cirúrgicas, em que o André se escapulia por duas vezes para a nossa baliza, sem mais ninguém para ultrapassar a não ser o nosso GR Paulo.
Na jogada seguinte, mais uma vez, o GR do Inter mostra toda a sua classe. O Ruca e eu isolados cara a cara frente ao GR do Inter, Ruca toca para eu encostar para o fundo das redes, mas inacreditavelmente o GR consegue ir buscar a bola antes que ela chegasse aos meus pés. Não me perguntem como fez, pois penso que ninguém no Pavilhão conseguiu perceber como é que ele chegou áquela bola.
O Gaia United estava fortíssimo. Sentíamos que podíamos ganhar o jogo e começamos a arriscar mais (o que nos valeu grandes sustos devido ao sempre presete contra-ataque do Inter - um deles brilhantemente defendido pelo nosso GR Paulo, que faz uma mancha fantástica).
O Diguinho começou também a subir mais e senti que a hora do nosso golo vitorioso havia de chegar. Julgo que, por aquilo que lutamos e corremos e pela forma apaixonada como vivemos este jogo, merecíamos a vitória. Embora saiba reconhecer que os jogadores do Inter também têm motivos para pensar exactamente o contrário, ou seja, a vitória do Inter.
Num momento em que a bola estava nas bancadas, pergunto ao André quanto tempo faltava para o final do encontro. "2 minutos" foi a resposta que recebi - 2 minutos esses que foram os tais que resultaram da 2ª parte com 22 minutos.
Havia que apostar no ataque. Tínhamos de ganhar aquele jogo. Era um prémio para aquilo que lutamos. É então que o Diguinho conduz a bola até ao meio-campo, toca para a linhade fundo onde eu me estou a desmarcar, avanço uns metros (quase já sem forças, devido ao enorme desgaste físico) e cruzo para para a área onde vi uma mancha amarela e negra. E essa mancha amarela e negra era a entrada fulgurante do Diguinho a rematar sem espinhas para o fundo das redes, já na pequena área. Depois o que se seguiu foi indescritível, gritos, berros, festejos esfusiantes, camisolas atiradas ao ar, suplentes a entrar no campo para os festejos, gritos de GOLO, jogadores abraçados no chão a festejar. Quem esteve no pavilhão sabe ao que eu me refiro. Era o Diguinho a bisar (a corooar a nossa 2ª parte a todos os títulos fantástica) e agora tudo o que tínhamos a fazer era fecharmo-nos cá atrás, em 3-1.
Foi o que fizemos e, esses 2m pareceram eternos. E aí entra de novo o nosso Capitão Nelo em campo, com os dois olhos praticamente semicerrados, para substituir o Pedro. Quando finalmente soou o apito da equipa de arbitragem, foi como se nos tivessem tirado uma pedra de cima das nossas cabeças.
Era a vitória da nossa equipa, que tudo tinha feito para conseguir os 3 pontos.
Antes de partir para o resto das despedidas, permitam-me que envie um abraço sentido para toda a nossa equipa: ao Vitó, pelas defesas que fez na 1ª parte e pelas indicações tácticas; ao Diguinho pelos cortes fantásticos e pelos 2 golos; ao Nelo pela raça, garra e querer que muitos poucos no FFA devem ter que fez com que jogasse em campo com dois inchaços na cara; ao Sérgio pelo jogo que fez na 1ª parte e pelo seu apoio aos colegas; ao Nuno Tiago (que esteve de fora) pela força que nos transmitiu; ao Miguel, que embora tenha pecado por exagerado (desculpas ao pessoal do Inter), esteve sempre a puxar por nós; ao Bezerra pelo apoio passado para os que estavam lá dentro; ao Eloi (esteve de fora) pela força que nos deu para dentro de campo; ao Ruca pela sua técnica fantástica e pelo seu jogo fenomenal a pivot, pelas tabelas feitas, pela velocidade imprimida, pelas fintas, por tudo; ao Pedro pela incrível capacidade física e por jogar bem atrás e à frente, pelo bonito gesto técnico no 1º golo, pelos inúmeros cortes, pela raça com que joga; e, por fim mas não menos importante, para o Paulo, GR de última hora (nem sequer estava convocado), pelas enormes defesas, pela raça e querer com que jogou apesar de estar praticamente manco, pelos lançamentos para a frente de ataque, pelo amor ao clube, no fundo. E aos outros, que hoje não puderam comparecer (Rui e Nuno).
Um abraço também para o muito público que se deslocou ao Gaia United Arena para assitir a este grande jogo de futsal: para o pessoal dos Palankas (equipa que queria estrear-se contra nós, mas que não vai ser possível), que me pareceu malta bastante poreira; para os familiares e amigos do plantel do Inter, que compareceram em massa; para o Nélson (nosso colega do Secundário no Colégio de Gaia que já não víamos há muito e que foi lá torcer por nós); para o João do Portus (que, confesso não vi no pavilhão, mas disseram-me que esteve nas bancadas a assistir ao encontro, certamente a torcer pelo Gaia United :p), entre muitos outros que agora não me recorda.
Um abraço também para toda a malta do Inter, sem excepção. São uma equipa a todos os níveis fantástica, tecnicamente são incríveis, obrigado por este magnífico jogo, pela conversa no final do jogo, obrigado por este belo espectáculo de futsal, infelizmente com muitas lesões pelo meio, mas contra isso não há nada a fazer. Para eles as maiores felicidades, excepto no jogo InterDesportivo - Gaia United da 2ª Volta.
Um abraço, como não podia deixar de ser, para a equipa de arbitragem, composta pelo André, Sérginho e por outro jogador da Juventude (que agora não me recorda o nome). Fizeram a melhor arbitragem possível dentro daquilo que foi este jogo: quente, vivo, emotivo. Foi um jogo díficil de arbitrar, concerteza, mas o André e o Sérginho mostraram estar á altura das exigências. Um muito obrigado a eles pelo belo trabalho. Claro que tiveram erros. Se nos jogos mais calmos há erros, quanto mais nestes! Mas no geral penso que a arbitragem tem uma nota bastante alta.
Nota final apenas para dizer que houve 5 jogos que me marcaram desde que entrei para o FFA: o nosso baptismo frente ao Arsenal Oliveirense; o 2º jogo frente aos Cabasada; o jogo frente aos Tigres no Colégio de Gaia na recta final da Longa Vida; o jogo Portus - Gaia United da 1ª Volta da Mini-Liga; e o jogo de hoje. Mas sem dúvida que o jogo de hoje está, para mim, num patamar mais acima. Obrigado ao Inter por este jogaço e as melhoras para o Vitinha!
MARCADORES DOS GOLOS:
- Diguinho (2x).
Rodrigo de Almada Martins
Antes de mais, quero dizer que quem se deslocou ao Pavilhão do Gaia viu, provavelmente, aquele que foi (pelo menos até agora) o melhor jogo da Mini-Liga desta época. Esta é a minha opinião e as opiniões valem o que valem, até porque não assisti a todos os jogos da Mini-Liga. Assisti ao jogo do Portus - Amigos da 1ª Volta e foi realmente um grande jogo, com muitos golos (era até hoje para mim o melhor jogo). Este não teve tantos golos, mas teve uma intensidade, velocidade, técnica, raça, luta e vontade tais que, é para mim e até agora, o melhor jogo da Mini-Liga 2006/2007.
A 1ª parte foi bastante disputada a meio-campo, com as equipas a encaixarem uma na outra e a haver muita luta a meio-campo. Foi uma grande 1ª parte, mas bastante longe da intensidade e dramatismo que a 2ª iria ter. Dá-me ideia que, analisando a frio, a 1ª parte tem um ligeiro ascendente do Inter. O Inter jogou mais cá atrás, na expectativa e ia tirando a bola aos nosso jogadores mais avançados (Ruca e eu), jogando na antecipação. E depois, claro está, bola a circular para o Vitinha e para o André que juntos formam uma dupla temível. É incrível a aceleração destes jogadores. São, sem sombra de dúvidas, os jogadores mais rápidos da Mini-Liga. Isto sem desmerecer o resto do plantel do Inter, que é composto por excelentes jogadores, mas realmente o Vitinha e o André são jogadores de um nível fantástico. E quem tem jogadores destes opta e bem por jogar em contra-ataque. E foi isso que o Inter fez bem na 1ª parte. Fechou-se muito bem cá atrás e saía rápidamente para o ataque por intermédio das combinações entre estes dois grandes jogadores.
E a verdade é que na 1ª parte, embora também tivéssemos tido as nossas chances (remates que, quase sempre, eram defendidos pelo GR substituto do Carlos - e diga-se que ter um substituto destes não é para qualquer um. Defendeu quase tudo o que havia para defender, não defendendo apenas o impossível. Quem esteve no Pavilhão pode dizer melhor do que eu a exibição dele. Bolas pelo ar agarra na maior das calmas, vai buscar bolas ao ângulo, é fantástico a fazer a mancha. Enfim, um grande GR que, disse-nos o Rodolfo mais tarde, jogou a GR nas camadas jovens do Benfica. Realmente nota-se), era o Inter quem era mais perigoso.
E num dos lances perigosos que teve chegou ao golo. E um golo fruto de um belo entendimento colectivo. Bola metida na diagonal a rasgar a nossa defesa para o Vitinha que de primeira mete a bola para o 2º poste, ficando o Nando com a baliza escancarada à sua frente e, com muita calma, fez o 0-1 para os azuis.
Bola ao centro, reinício do jogo. O Gaia United acusou um pouco este golo e viu-se um pouco remetido para a sua área. Foi um período díficil para nós, ainda para mais, quando faltavam 2m para acabar a 1ª parte, aconteceu o primeiro lance caricato do desafio: um choque entre o nosso Capitão Nelo e o nosso GR João Vítor. Na ânsia de cortar uma bola da nossa área, os nossos dois jogadores embateram violentamente um no outro. Resultado: Nelo fica com um olho completamente inchado por ter embatido na perna do João Vítor, que teve que sair imediatamente do jogo, devido a uma entorse.
Para o lugar do João Vítor entre o lesionado Paulo (que não tinha sido convocado para este jogo precisamente pela lesão que sofreu num jogo de amigos durante o decorrer desta semana), que estava na bancada a apoiar a nossa equipa. Foi só dizer-lhe para ir ao carro buscar o equipamento (que milagrosamente tinha trazido) e aí estava ele pronto para iniciar a 2ª parte, mesmo em nítidas dificuldades físicas. E aqui uma palavra de agradecimento para a equipa do Inter, que nos deu o tempo que precisávamos para que o Paulo fosse ao carro e se fosse equipar.
Nisto perderam-se cerca de 10m (os jogadores ficaram frios), tendo as três equipas em campo chegado a acordo relativamente a que a 2ª parte tivesse 22 minutos. Acordo esse que viria a ter influência no final dramático do jogo, como mais adiante iremos ver.
Mesmo assim, o nosso Capitão Nelo, contra todos os conselhos e com a garra que sempre o caracteriza, decidiu continuar em campo e iniciar a 2ª parte.
Início da 2ª parte e nova contrariedade para o Gaia United: o Nelo, numa disputa de bola a meio-campo, embate violentamente na nuca do Ruca e, de novo, fica estatelado no chão do Gaia United Arena, com um inchaço no sobrolho tal que era obrigado a sair de campo. Grande contrariedade para a nossa equipa, que se via privada de um dos seus dois bastiões defensivos: Nelo. O outro é o Diguinho.
Mas foi neste momento que a nossa equipa se uniu. Foi aqui que senti que podíamos ganhar o jogo. A raça do Gaia United veio ao de cima e aí o jogo mudou. Procedemos a alterações tácticas: Diguinho e Pedro (que agora recuava para o lugar do Nelo) a fazer duo defensivo; Ruca e eu (que tinha entrado para o lugar do lesionado Nelo - que já estava a fazer gelo) na frente.
E a verdade é que o Gaia United cresceu. Atrás estava um GR em dificuldades físicas mas que iria dar tudo por tudo; na defesa estava o Diguinho a comandar as operações e a organizar jogo e o Pedro (que fez um jogo a todos os títulos fantástico, quer a atacar, quer a defender). Com estes dois jogadores cá atrás, o Ruca e eu sabíamos que podíamos atacar, sem nunca esquecermos, claro, as preocupações defensivas.
Nos minutos seguintes, surge o nosso golo do empate, por intermédio de um meio remate-meio passe do Diguinho para o interior da área, tendo o Pedro aberto as pernas na pequena área, enganando por completo o GR do InterDesportivo. Estava feito o empate. Em minha opinião, este foi o nosso golpe de sorte no jogo e não o lance final em que fizemos o 2-1, como é opinião por parte dos jogadores do Inter. Se houve felicidade da nossa parte foi no 1º golo e nunca no 2º.
Depois deste golo começa aqui o grande jogo de futsal. Gaia United em franco crescimento - estávamos mais fortes fisicamente que o Inter - e começamos a cair em cima do Inter, a pressionar alto, a soltar rápido para o ataque. Mas o Inter também não se ficou e de novo o Vitinha e o André a deambularem na frente de ataque a darem muito que fazer ao Diguinho e ao Pedro. Mas estes nossos dois defesas estavam intransponíveis e o Ruca e eu recebíamos bastante jogo no ataque, em boas combinações de tabelas que podiam ter resultado em golo. Mas o Inter ia tendo as suas oportunidades também. Estava um ambiente fantástico no Pavilhão do Gaia. Muita vivacidade, lances fantásticos, magia por parte dos melhores intervenientes, lances de ataque e contra-ataque, parada e resposta, flagrantes oportunidades, excelentes defesas dos GR.
Nesta altura acontece outro episódio caricato do encontro. Lance individual do Vitinha, que finta dois jogadores, é interceptado pelo Diguinho, dois jogadores vêm em corrida por trás, projectam o Vitinha para a frente, que bate com os dentes no joelho do Diguinho e fica imediatamente a sangrar no chão. Mas um lance em que um jogador se magoava e, como é óbvio, o ambiente fervia. E então aí o Inter também cresceu e o jogo ficou animado e mais duro. Vimos os nossos 2 amarelos: Diguinho e eu, por faltas cirúrgicas, em que o André se escapulia por duas vezes para a nossa baliza, sem mais ninguém para ultrapassar a não ser o nosso GR Paulo.
Na jogada seguinte, mais uma vez, o GR do Inter mostra toda a sua classe. O Ruca e eu isolados cara a cara frente ao GR do Inter, Ruca toca para eu encostar para o fundo das redes, mas inacreditavelmente o GR consegue ir buscar a bola antes que ela chegasse aos meus pés. Não me perguntem como fez, pois penso que ninguém no Pavilhão conseguiu perceber como é que ele chegou áquela bola.
O Gaia United estava fortíssimo. Sentíamos que podíamos ganhar o jogo e começamos a arriscar mais (o que nos valeu grandes sustos devido ao sempre presete contra-ataque do Inter - um deles brilhantemente defendido pelo nosso GR Paulo, que faz uma mancha fantástica).
O Diguinho começou também a subir mais e senti que a hora do nosso golo vitorioso havia de chegar. Julgo que, por aquilo que lutamos e corremos e pela forma apaixonada como vivemos este jogo, merecíamos a vitória. Embora saiba reconhecer que os jogadores do Inter também têm motivos para pensar exactamente o contrário, ou seja, a vitória do Inter.
Num momento em que a bola estava nas bancadas, pergunto ao André quanto tempo faltava para o final do encontro. "2 minutos" foi a resposta que recebi - 2 minutos esses que foram os tais que resultaram da 2ª parte com 22 minutos.
Havia que apostar no ataque. Tínhamos de ganhar aquele jogo. Era um prémio para aquilo que lutamos. É então que o Diguinho conduz a bola até ao meio-campo, toca para a linhade fundo onde eu me estou a desmarcar, avanço uns metros (quase já sem forças, devido ao enorme desgaste físico) e cruzo para para a área onde vi uma mancha amarela e negra. E essa mancha amarela e negra era a entrada fulgurante do Diguinho a rematar sem espinhas para o fundo das redes, já na pequena área. Depois o que se seguiu foi indescritível, gritos, berros, festejos esfusiantes, camisolas atiradas ao ar, suplentes a entrar no campo para os festejos, gritos de GOLO, jogadores abraçados no chão a festejar. Quem esteve no pavilhão sabe ao que eu me refiro. Era o Diguinho a bisar (a corooar a nossa 2ª parte a todos os títulos fantástica) e agora tudo o que tínhamos a fazer era fecharmo-nos cá atrás, em 3-1.
Foi o que fizemos e, esses 2m pareceram eternos. E aí entra de novo o nosso Capitão Nelo em campo, com os dois olhos praticamente semicerrados, para substituir o Pedro. Quando finalmente soou o apito da equipa de arbitragem, foi como se nos tivessem tirado uma pedra de cima das nossas cabeças.
Era a vitória da nossa equipa, que tudo tinha feito para conseguir os 3 pontos.
Antes de partir para o resto das despedidas, permitam-me que envie um abraço sentido para toda a nossa equipa: ao Vitó, pelas defesas que fez na 1ª parte e pelas indicações tácticas; ao Diguinho pelos cortes fantásticos e pelos 2 golos; ao Nelo pela raça, garra e querer que muitos poucos no FFA devem ter que fez com que jogasse em campo com dois inchaços na cara; ao Sérgio pelo jogo que fez na 1ª parte e pelo seu apoio aos colegas; ao Nuno Tiago (que esteve de fora) pela força que nos transmitiu; ao Miguel, que embora tenha pecado por exagerado (desculpas ao pessoal do Inter), esteve sempre a puxar por nós; ao Bezerra pelo apoio passado para os que estavam lá dentro; ao Eloi (esteve de fora) pela força que nos deu para dentro de campo; ao Ruca pela sua técnica fantástica e pelo seu jogo fenomenal a pivot, pelas tabelas feitas, pela velocidade imprimida, pelas fintas, por tudo; ao Pedro pela incrível capacidade física e por jogar bem atrás e à frente, pelo bonito gesto técnico no 1º golo, pelos inúmeros cortes, pela raça com que joga; e, por fim mas não menos importante, para o Paulo, GR de última hora (nem sequer estava convocado), pelas enormes defesas, pela raça e querer com que jogou apesar de estar praticamente manco, pelos lançamentos para a frente de ataque, pelo amor ao clube, no fundo. E aos outros, que hoje não puderam comparecer (Rui e Nuno).
Um abraço também para o muito público que se deslocou ao Gaia United Arena para assitir a este grande jogo de futsal: para o pessoal dos Palankas (equipa que queria estrear-se contra nós, mas que não vai ser possível), que me pareceu malta bastante poreira; para os familiares e amigos do plantel do Inter, que compareceram em massa; para o Nélson (nosso colega do Secundário no Colégio de Gaia que já não víamos há muito e que foi lá torcer por nós); para o João do Portus (que, confesso não vi no pavilhão, mas disseram-me que esteve nas bancadas a assistir ao encontro, certamente a torcer pelo Gaia United :p), entre muitos outros que agora não me recorda.
Um abraço também para toda a malta do Inter, sem excepção. São uma equipa a todos os níveis fantástica, tecnicamente são incríveis, obrigado por este magnífico jogo, pela conversa no final do jogo, obrigado por este belo espectáculo de futsal, infelizmente com muitas lesões pelo meio, mas contra isso não há nada a fazer. Para eles as maiores felicidades, excepto no jogo InterDesportivo - Gaia United da 2ª Volta.
Um abraço, como não podia deixar de ser, para a equipa de arbitragem, composta pelo André, Sérginho e por outro jogador da Juventude (que agora não me recorda o nome). Fizeram a melhor arbitragem possível dentro daquilo que foi este jogo: quente, vivo, emotivo. Foi um jogo díficil de arbitrar, concerteza, mas o André e o Sérginho mostraram estar á altura das exigências. Um muito obrigado a eles pelo belo trabalho. Claro que tiveram erros. Se nos jogos mais calmos há erros, quanto mais nestes! Mas no geral penso que a arbitragem tem uma nota bastante alta.
Nota final apenas para dizer que houve 5 jogos que me marcaram desde que entrei para o FFA: o nosso baptismo frente ao Arsenal Oliveirense; o 2º jogo frente aos Cabasada; o jogo frente aos Tigres no Colégio de Gaia na recta final da Longa Vida; o jogo Portus - Gaia United da 1ª Volta da Mini-Liga; e o jogo de hoje. Mas sem dúvida que o jogo de hoje está, para mim, num patamar mais acima. Obrigado ao Inter por este jogaço e as melhoras para o Vitinha!
MARCADORES DOS GOLOS:
- Diguinho (2x).
Rodrigo de Almada Martins
sábado, março 24, 2007
Apresentação dos avatares do Gaia United
Tifare é un dovere di tutti, riuscirci é un onore di pochi. Forza Ragazzi! (Tentar é um dever de todos, conseguir é uma honra de poucos. Força rapazes!) - O NOSSO LEMA
Aqui estão os avatares do Gaia United, realizados pelo Pika, o nosso designer. Uma mistura de diferentes temas: Gaia United, FFA, o nosso lema e o lema do FFA. Para além disso, cada jogador passou a dispôr, também, de um avatar próprio. Penso que foi um trabalho muito bem realizado pelo Pika, que está de parabéns. A ele o nosso obrigado!
sexta-feira, março 23, 2007
Mini-Liga 12ª Jornada: Juventude Unida 0 - 2 Gaia United
O jogo já se realizou.
O Gaia United foi vencer ao reduto da Juventude Unida por 0-2, num jogo bastante díficil para nós e em que o resultado foi melhor que a exibição.
Foi um resultado importante, dado o ciclo díficil que agora iniciamos (agora 2ª contra o InterDesportivo e 4ª contra os Reforços, para a Taça).
Primeiro que tudo há que dizer uma coisa: não percebo sinceramente como é que a Juventude Unida ainda não pontuou nesta Mini-Liga. Ou melhor, se calhar até percebo. Se a Juventude Unida dispusesse sempre destes jogadores todos de certeza que estava melhor classificada.
Estiveram em campo, especificamente, três jogadores da Juventude que não têm jogado esta Mini-Liga: aquele jogador muito alto (que, segundo me disse o André está a trabalhar em Lisboa e raramente pode jogar); e os dois jogadores morenos que jogaram na frente. Com estes três jogadores, a Juventude Unida ganha muito maior força física e uma técnica bastante apreciável na frente. (Desculpem não saber o nome de nenhum deles).
E isso no início causou-nos muitos problemas, tendo acabado a 1ª parte com 0-0.
Esta 1ª parte não foi muito bem disputada, havendo muitas faltas e muitas vezes o jogo interrompido.
Mas estava um jogo vivo, animado, um bom espectáculo, no fundo. E se é verdade que tivemos as melhores oportunidades, também não podemos esquecer o facto da Juventude nunca ter abdicado do contra-ataque.
Na 1ª parte, confesso, fomos surpreendidos pela Juventude Unida que, muito fortes e aguerridos cá atrás (defendiam todos muito cá atrás, os 4 jogadores bem "entrincheirados" no seu meio campo - estacionaram, como se diz na gíria, o autocarro à frente da baliza) saíam bem para o contra-ataque, em boas combinações, sendo que numa delas estiveram muito perto de fazer o golo.
A nossa equipa ia encostando a Juventude lá atrás, com sucessivos cantos, lançamentos, remates contra a floresta de pernas da Juventude, boas defesas do GR, etc. De referir também que a Juventude Unida também teve alguns remates perigosos, todos eles de livre directo.
Na 2ª parte acalmamos o nosso jogo e começamos a fazer melhor circulação de bola.
E o 0-1 apareceu logo, numa bola metida para a zona central para o Ruca, que deixa para trás um adversário e remata rasteiro, ainda algo distante da baliza, fazendo o 0-1. Foi um golo muito importante para a nossa equipa, pois isso obrigou a Juventude Unida a libertar-se mais e a colocar mais homens na frente.
Foi o nosso melhor momento do jogo, em que aproveitamos o espaço fornecido cá atrás pelos homens de azul, só que, por falta de sorte ou por azelhice, fomos coleccionando falhanços atrás de falhanços. Umas vezes a bola ia fora, outras por cima, uma vez foi ao poste e outras o GR da Juventude defendia.
E depois a Juventude Unida, claro, ia tentando o empate, tendo disposto de uma grande ocasião para isso, tendo o João Vítor impedido de um modo fantástico que essa bola entrasse.
Tínhamos o jogo controlado, mas a Juventude ia assustando. Mas, conforme me disse o Sá Pinto no final do jogo, estamos fortíssimos a defender (e a prova disso mesmo são os 10 golos sofridos em 10 jogos na Mini-Liga, o que é de enaltecer da nossa parte). Claro que essa segurança defensiva paga-se caro na frente do ataque, onde deixamos os jogadores mais adiantados algo desapoiados.
Mas a verdade é que esse jogo mais defensivo deu os seus frutos, mais uma vez, já perto do final do jogo, naquela que foi, quanto a mim, a melhor jogada do desafio. Entendimento perfeito entre Nelo, Ruca e Pedro, que ao 2º poste encosta para o 0-2.
A partir daí, fechamo-nos cá atrás e, pouco depois, o Kako dava por teminado o encontro.
Bom jogo de futsal entre as duas equipas, com enorme vivacidade e emotividade. Nem sempre bem jogado, mas disputado com enorme vontade por parte de todos os intervenientes.
Tenho de reconhecer que a Juventude Unida nos surpreendeu. Jogaram muito bem cá atrás, com 4 jogadores bem à frente da baliza (como muitas vezes nós fazemos) e saíram rápido para o ataque (nomeadamente pelo Sérginho, sempre muito rápido).
Tivemos que suar muito para levar de vencida esta equipa que, se actuasse sempre com estes jogadores e com esta vontade, de certeza que não estava no último lugar da Mini-Liga.
A arbitragem do Kako e do Ferrão não foi fácil, reconheço. Houve lances em que ambas as equipas reclamaram falta (nomeadamente faltas a meio-campo) e ainda há 2 penalties (uma para cada lado) que as equipas ficaram a reclamar. De referir o sacrifício do Kako para apitar este jogo, pois estava constipado. Um muito obrigado a ele e ao Ferrão, naquele que foi um jogo díficil para eles.
Um abraço ao plantel da Juventude, em especial André, Sá Pinto e Sérginho. Um abraço atmbém à equipa de arbitragem.
MARCADORES DOS GOLOS:
- Ruca;
- Pedro Almeida.
Rodrigo de Almada Martins
O Gaia United foi vencer ao reduto da Juventude Unida por 0-2, num jogo bastante díficil para nós e em que o resultado foi melhor que a exibição.
Foi um resultado importante, dado o ciclo díficil que agora iniciamos (agora 2ª contra o InterDesportivo e 4ª contra os Reforços, para a Taça).
Primeiro que tudo há que dizer uma coisa: não percebo sinceramente como é que a Juventude Unida ainda não pontuou nesta Mini-Liga. Ou melhor, se calhar até percebo. Se a Juventude Unida dispusesse sempre destes jogadores todos de certeza que estava melhor classificada.
Estiveram em campo, especificamente, três jogadores da Juventude que não têm jogado esta Mini-Liga: aquele jogador muito alto (que, segundo me disse o André está a trabalhar em Lisboa e raramente pode jogar); e os dois jogadores morenos que jogaram na frente. Com estes três jogadores, a Juventude Unida ganha muito maior força física e uma técnica bastante apreciável na frente. (Desculpem não saber o nome de nenhum deles).
E isso no início causou-nos muitos problemas, tendo acabado a 1ª parte com 0-0.
Esta 1ª parte não foi muito bem disputada, havendo muitas faltas e muitas vezes o jogo interrompido.
Mas estava um jogo vivo, animado, um bom espectáculo, no fundo. E se é verdade que tivemos as melhores oportunidades, também não podemos esquecer o facto da Juventude nunca ter abdicado do contra-ataque.
Na 1ª parte, confesso, fomos surpreendidos pela Juventude Unida que, muito fortes e aguerridos cá atrás (defendiam todos muito cá atrás, os 4 jogadores bem "entrincheirados" no seu meio campo - estacionaram, como se diz na gíria, o autocarro à frente da baliza) saíam bem para o contra-ataque, em boas combinações, sendo que numa delas estiveram muito perto de fazer o golo.
A nossa equipa ia encostando a Juventude lá atrás, com sucessivos cantos, lançamentos, remates contra a floresta de pernas da Juventude, boas defesas do GR, etc. De referir também que a Juventude Unida também teve alguns remates perigosos, todos eles de livre directo.
Na 2ª parte acalmamos o nosso jogo e começamos a fazer melhor circulação de bola.
E o 0-1 apareceu logo, numa bola metida para a zona central para o Ruca, que deixa para trás um adversário e remata rasteiro, ainda algo distante da baliza, fazendo o 0-1. Foi um golo muito importante para a nossa equipa, pois isso obrigou a Juventude Unida a libertar-se mais e a colocar mais homens na frente.
Foi o nosso melhor momento do jogo, em que aproveitamos o espaço fornecido cá atrás pelos homens de azul, só que, por falta de sorte ou por azelhice, fomos coleccionando falhanços atrás de falhanços. Umas vezes a bola ia fora, outras por cima, uma vez foi ao poste e outras o GR da Juventude defendia.
E depois a Juventude Unida, claro, ia tentando o empate, tendo disposto de uma grande ocasião para isso, tendo o João Vítor impedido de um modo fantástico que essa bola entrasse.
Tínhamos o jogo controlado, mas a Juventude ia assustando. Mas, conforme me disse o Sá Pinto no final do jogo, estamos fortíssimos a defender (e a prova disso mesmo são os 10 golos sofridos em 10 jogos na Mini-Liga, o que é de enaltecer da nossa parte). Claro que essa segurança defensiva paga-se caro na frente do ataque, onde deixamos os jogadores mais adiantados algo desapoiados.
Mas a verdade é que esse jogo mais defensivo deu os seus frutos, mais uma vez, já perto do final do jogo, naquela que foi, quanto a mim, a melhor jogada do desafio. Entendimento perfeito entre Nelo, Ruca e Pedro, que ao 2º poste encosta para o 0-2.
A partir daí, fechamo-nos cá atrás e, pouco depois, o Kako dava por teminado o encontro.
Bom jogo de futsal entre as duas equipas, com enorme vivacidade e emotividade. Nem sempre bem jogado, mas disputado com enorme vontade por parte de todos os intervenientes.
Tenho de reconhecer que a Juventude Unida nos surpreendeu. Jogaram muito bem cá atrás, com 4 jogadores bem à frente da baliza (como muitas vezes nós fazemos) e saíram rápido para o ataque (nomeadamente pelo Sérginho, sempre muito rápido).
Tivemos que suar muito para levar de vencida esta equipa que, se actuasse sempre com estes jogadores e com esta vontade, de certeza que não estava no último lugar da Mini-Liga.
A arbitragem do Kako e do Ferrão não foi fácil, reconheço. Houve lances em que ambas as equipas reclamaram falta (nomeadamente faltas a meio-campo) e ainda há 2 penalties (uma para cada lado) que as equipas ficaram a reclamar. De referir o sacrifício do Kako para apitar este jogo, pois estava constipado. Um muito obrigado a ele e ao Ferrão, naquele que foi um jogo díficil para eles.
Um abraço ao plantel da Juventude, em especial André, Sá Pinto e Sérginho. Um abraço atmbém à equipa de arbitragem.
MARCADORES DOS GOLOS:
- Ruca;
- Pedro Almeida.
Rodrigo de Almada Martins
terça-feira, março 06, 2007
Mini-Liga 11ª Jornada: Gaia United 10 - 2 Cabasada
O jogo já se realizou.
Foi uma grande vitória do Gaia United que se assistiu hoje no Pavilhão do Gaia FC, frente à sempre díficil equipa dos Cabasada. Por isso, entramos muito concentrados e atentos às marcações, procurando sair rápido para o ataque.
Cedo tomamos conta do jogo e partimos para cima dos Cabasada, tentando impôr o nosso ritmo de jogo e a nossa circulação de bola que hoje saiu muito bem. Para dizer a verdade, hoje tudo nos correu bem: os remates, os passes, as fintas, os cortes, etc.
Também convém dizer que tudo fizemos para tornar as coisas mais fáceis, pois sabíamos de antemão que a equipa dos Cabasada é composta por jogadores muito rápidos no contra-ataque (nomeadamente o Pinto, que combina muito bem com o Esguelha). E por isso, tivemos uma atitude irrepreensível ao longo dos 40 minutos de jogo, sempre atentos às marcações e às desmarcações dos homens alvi-negros. Procuramos sempr eum jogo rasteiro directo para o nosso homem mais avançado, o Ruca, que hoje (enquanto teve pernas - está ainda a recuperar de uma lesão) esteve imparável nas suas arrancadas, deixando para trás várias vezes os homens mais recuados dos Cabasada.
No final da 1ª parte tínhamos já o jogo decidido, pois o placard mostrava 5-0 a nosso favor. Os golos surgiram naturalmente face ao nosso domínio. De notar que na 1ª parte, o Ruca surgiu muitas vezes sozinho no um-para-um e, apesar de ter um pé ligado, consegiui conduzir 4 ou 5 jogadas de ataque de grande nível, tendo uma delas resultado num grande golo, num remate à entrada da área.
O 2º golo, também por intermédio do Ruca, surge de uma bola parada (ganha devido a falta sobre Diguinho numa jogada perigosa de contra-ataque) superiormente batida do lado direito, tendo a bola entrado ao canto superior esquerdo da baliza dos Cabasada. Um livre sem espinhas, como se diz na gíria futebolística.
O 3º golo é da minha autoria. Recebo uma bola no lado esquerdo do ataque, conduzo-a para a frente e remato cruzado, tendo a bola batido no poste e entrado.
O 4º golo é, quanto a mim, um dos melhores da noite. Diguinho recebe a bola na zona frontal (como tanto gosta de receber), simula que remata, pica a bola para a área dos Cabasada, onde aparece o nosso oportuno Bezerra a cabecear sem hipóteses para o fundo das redes dos alvi-negros. Estava feito o 4-0 e este golo moralizou-nos muito. Estávamos a jogar muito bem, com boas trocas de bola, com vontade e raça de ganhar o jogo. E, ainda por cima, os remates estavam a sair bem.
O 5º golo surge numa jogada algo confusa de contra-ataque, dois jogadores dos Cabasada embrulham-se com a bola e, face à pressão do Bezerra (grande exibição do Bezerra hoje, com um golo, participação directa noutro e uma assistência), acaba por ser auto-golo.
Era o 5-0 e soubemos que o jogo estava praticamente decidido, tendo nós apenas que fazer uma gestão inteligente da posse da bola e do tempo de jogo.
Entramos para a 2ª parte bastante confiantes ans nossas capacidades e voltamos a ir para cima (salvo seja!) dos Cabasada.
Logo a abrir surge o 6-0 na jogada mais bonita do encontro quanto a mim. Boa combinação entre o Nelo e Ruca, que deixa bola de costas para o Nelo, que de primeira encosta ao segundo poste para o Pedro, que apenas tem de empurrar para o fundo das redes (de notar que é o 3º golo do Pedro na Mini-Liga).
Este golo pensou que deitou ainda mais abaixo a equipa dos Cabasada. Porém, também nós nos fomos um pouco abaixo e, fruto dessa desconcentração, nasceram dois golos dos Cabasada, o do Esguelha num remate bastante potente ainda fora da área; o segundo numa boa combinação entre o Esguelha e o Pinto (julgo eu), que resulta no 2º golo dos Cabasada.
Decidimos fazer então algumas trocas no ataque e o nosso jogador de campo Paulo foi para a baliza por troca com o João Vítor, de modo a dar-lhes alguns minutos nas pernas como jogador de campo.
Estas trocas surtiram efeito e o Nelo acaba de vez com as dúvidas em torno do vencedor do jogo, ao executar um remate de ressaca de raiva, que não deu qualquer hipótese ao GR dos alvi-negros. estava feito o 7-2.
O 8-2 surge numa bonita jogada de contra-ataque da nossa parte. Canto para os Cabasada, Diguinho intercepta a bola em esforço, deixa para mim, conduzo a bola até à entrada da área adversária, toco para a direita onde aparece o Bezerra, que volta a tocar para o meio para mim, que frente ao GR apenas tenho que desviar para a baliza.
O 9-2 surge numa arranca fantástica do Ruca no lado esquerdo do nosso ataque. Finta de corpo, foge para a ala e ainda de muito longe arranca um remate seco, muito forte que entra entre o poste e o GR, muito semelhante a um que já tinha marcado na 1ª volta em Alfena aos Cabasada. Consumava-se, assim, mais um "hat-trick" do Ruca, o que o faz liderar a lista dos melhores marcadores com 13 golos, seguido do Esguelha com 9 tentos concretizados.
O 10-2 aparece numa jogada inicialmente bastante bonita por parte do Ruca, que recebe a bola no meio-campo, roda sobre si mesmo, parte para a baliza, pica a bola por cima de um jogador adversário, depois toca de cabeça para a baliza.. depois sinceramente não me apercebi do que se passou, surgem dois jogadores dos Cabasada no chão e um jogador nosso também estendido, facto que o João Vítor (que tinha deixado a baliza para o Paulo na 2ª parte) aproveitou para fazer o 10-2 final.
Essa jogada, infelizmente, terminou com uma lesão no pulso do Pinto, que caiu mal ao apoiar a mão. Desde já lhe envio as melhoras.
Resumindo: foi um jogo em que tudo nos calhou bem. Contudo, não acho que tenha sido apenas sorte. Lutamos por isso, estivemos muito concentrados e corremos imenso durante os 40 minutos e merecemos inteiramente esta vitória. Claro que há dias em que tudo corre bem e este foi um deles. É também de notar que estamos numa forma física bastante boa; ao contrário dos Cabasada que estão muito em baixo. Conforme disse ao Esguelha no final do jogo nem nós somos assim tão bons, nem os Cabasada são assim tão maus. Este resultado não reflecte o valor das duas equipas. Reflecte, sim, aquilo que se passou nestes 40 minutos de futsal. Os Cabasada não estão num bom momento de forma, isso é fácil de ver. Estes não são os Cabasada com raça, solidários, fortes no um para um, incisivos a sair para o contra-ataque que eu conheço e que já nos golearam (há cerca de um ano) por 12-2.. São fases que todas as equipas atravessam e, desde já, envio uma palavra de força a todo o plantel dos Cabasada.
Também é de salientar que nós éramos 8 jogadores, enquanto que os Cabasada eram apenas 6, o que para quem anda nestas lides do futsal amador, sabe bem que faz toda a diferença.
Tenho ainda de dar os meus parabéns à equipa dos Cabasada por se apresentar com apenas 6 elementos, de forma a cumprir o calendário desta Mini-Liga, que já vai com bastantes jogos adiados. Esta atitude é de aplaudir.
Uma última nota de agradecimento para o público presente hoje no Pavilhão do Gaia. É sempre bom ter público a assistir a estes jogos da Mini-Liga. Um abraço ao pessoal dos RD Congo, J04, Pedro Ribeiro e Joana, Pedro Nuno dos Amigos, etc (desculpem se me estou a esquecer de alguém). Abraço também para os nossos colegas de equipas e apoiantes que foram até ao Pavilhão para nos dar uma força! Esta vitória é de toda a equipa!!!
MARCADORES DOS GOLOS:
- Ruca (3x);
- Rodrigo (2x);
- Bezerra;
- auto-golo;
- Pedro;
- Nelo;
- João Vítor.
Rodrigo de Almada Martins
Foi uma grande vitória do Gaia United que se assistiu hoje no Pavilhão do Gaia FC, frente à sempre díficil equipa dos Cabasada. Por isso, entramos muito concentrados e atentos às marcações, procurando sair rápido para o ataque.
Cedo tomamos conta do jogo e partimos para cima dos Cabasada, tentando impôr o nosso ritmo de jogo e a nossa circulação de bola que hoje saiu muito bem. Para dizer a verdade, hoje tudo nos correu bem: os remates, os passes, as fintas, os cortes, etc.
Também convém dizer que tudo fizemos para tornar as coisas mais fáceis, pois sabíamos de antemão que a equipa dos Cabasada é composta por jogadores muito rápidos no contra-ataque (nomeadamente o Pinto, que combina muito bem com o Esguelha). E por isso, tivemos uma atitude irrepreensível ao longo dos 40 minutos de jogo, sempre atentos às marcações e às desmarcações dos homens alvi-negros. Procuramos sempr eum jogo rasteiro directo para o nosso homem mais avançado, o Ruca, que hoje (enquanto teve pernas - está ainda a recuperar de uma lesão) esteve imparável nas suas arrancadas, deixando para trás várias vezes os homens mais recuados dos Cabasada.
No final da 1ª parte tínhamos já o jogo decidido, pois o placard mostrava 5-0 a nosso favor. Os golos surgiram naturalmente face ao nosso domínio. De notar que na 1ª parte, o Ruca surgiu muitas vezes sozinho no um-para-um e, apesar de ter um pé ligado, consegiui conduzir 4 ou 5 jogadas de ataque de grande nível, tendo uma delas resultado num grande golo, num remate à entrada da área.
O 2º golo, também por intermédio do Ruca, surge de uma bola parada (ganha devido a falta sobre Diguinho numa jogada perigosa de contra-ataque) superiormente batida do lado direito, tendo a bola entrado ao canto superior esquerdo da baliza dos Cabasada. Um livre sem espinhas, como se diz na gíria futebolística.
O 3º golo é da minha autoria. Recebo uma bola no lado esquerdo do ataque, conduzo-a para a frente e remato cruzado, tendo a bola batido no poste e entrado.
O 4º golo é, quanto a mim, um dos melhores da noite. Diguinho recebe a bola na zona frontal (como tanto gosta de receber), simula que remata, pica a bola para a área dos Cabasada, onde aparece o nosso oportuno Bezerra a cabecear sem hipóteses para o fundo das redes dos alvi-negros. Estava feito o 4-0 e este golo moralizou-nos muito. Estávamos a jogar muito bem, com boas trocas de bola, com vontade e raça de ganhar o jogo. E, ainda por cima, os remates estavam a sair bem.
O 5º golo surge numa jogada algo confusa de contra-ataque, dois jogadores dos Cabasada embrulham-se com a bola e, face à pressão do Bezerra (grande exibição do Bezerra hoje, com um golo, participação directa noutro e uma assistência), acaba por ser auto-golo.
Era o 5-0 e soubemos que o jogo estava praticamente decidido, tendo nós apenas que fazer uma gestão inteligente da posse da bola e do tempo de jogo.
Entramos para a 2ª parte bastante confiantes ans nossas capacidades e voltamos a ir para cima (salvo seja!) dos Cabasada.
Logo a abrir surge o 6-0 na jogada mais bonita do encontro quanto a mim. Boa combinação entre o Nelo e Ruca, que deixa bola de costas para o Nelo, que de primeira encosta ao segundo poste para o Pedro, que apenas tem de empurrar para o fundo das redes (de notar que é o 3º golo do Pedro na Mini-Liga).
Este golo pensou que deitou ainda mais abaixo a equipa dos Cabasada. Porém, também nós nos fomos um pouco abaixo e, fruto dessa desconcentração, nasceram dois golos dos Cabasada, o do Esguelha num remate bastante potente ainda fora da área; o segundo numa boa combinação entre o Esguelha e o Pinto (julgo eu), que resulta no 2º golo dos Cabasada.
Decidimos fazer então algumas trocas no ataque e o nosso jogador de campo Paulo foi para a baliza por troca com o João Vítor, de modo a dar-lhes alguns minutos nas pernas como jogador de campo.
Estas trocas surtiram efeito e o Nelo acaba de vez com as dúvidas em torno do vencedor do jogo, ao executar um remate de ressaca de raiva, que não deu qualquer hipótese ao GR dos alvi-negros. estava feito o 7-2.
O 8-2 surge numa bonita jogada de contra-ataque da nossa parte. Canto para os Cabasada, Diguinho intercepta a bola em esforço, deixa para mim, conduzo a bola até à entrada da área adversária, toco para a direita onde aparece o Bezerra, que volta a tocar para o meio para mim, que frente ao GR apenas tenho que desviar para a baliza.
O 9-2 surge numa arranca fantástica do Ruca no lado esquerdo do nosso ataque. Finta de corpo, foge para a ala e ainda de muito longe arranca um remate seco, muito forte que entra entre o poste e o GR, muito semelhante a um que já tinha marcado na 1ª volta em Alfena aos Cabasada. Consumava-se, assim, mais um "hat-trick" do Ruca, o que o faz liderar a lista dos melhores marcadores com 13 golos, seguido do Esguelha com 9 tentos concretizados.
O 10-2 aparece numa jogada inicialmente bastante bonita por parte do Ruca, que recebe a bola no meio-campo, roda sobre si mesmo, parte para a baliza, pica a bola por cima de um jogador adversário, depois toca de cabeça para a baliza.. depois sinceramente não me apercebi do que se passou, surgem dois jogadores dos Cabasada no chão e um jogador nosso também estendido, facto que o João Vítor (que tinha deixado a baliza para o Paulo na 2ª parte) aproveitou para fazer o 10-2 final.
Essa jogada, infelizmente, terminou com uma lesão no pulso do Pinto, que caiu mal ao apoiar a mão. Desde já lhe envio as melhoras.
Resumindo: foi um jogo em que tudo nos calhou bem. Contudo, não acho que tenha sido apenas sorte. Lutamos por isso, estivemos muito concentrados e corremos imenso durante os 40 minutos e merecemos inteiramente esta vitória. Claro que há dias em que tudo corre bem e este foi um deles. É também de notar que estamos numa forma física bastante boa; ao contrário dos Cabasada que estão muito em baixo. Conforme disse ao Esguelha no final do jogo nem nós somos assim tão bons, nem os Cabasada são assim tão maus. Este resultado não reflecte o valor das duas equipas. Reflecte, sim, aquilo que se passou nestes 40 minutos de futsal. Os Cabasada não estão num bom momento de forma, isso é fácil de ver. Estes não são os Cabasada com raça, solidários, fortes no um para um, incisivos a sair para o contra-ataque que eu conheço e que já nos golearam (há cerca de um ano) por 12-2.. São fases que todas as equipas atravessam e, desde já, envio uma palavra de força a todo o plantel dos Cabasada.
Também é de salientar que nós éramos 8 jogadores, enquanto que os Cabasada eram apenas 6, o que para quem anda nestas lides do futsal amador, sabe bem que faz toda a diferença.
Tenho ainda de dar os meus parabéns à equipa dos Cabasada por se apresentar com apenas 6 elementos, de forma a cumprir o calendário desta Mini-Liga, que já vai com bastantes jogos adiados. Esta atitude é de aplaudir.
Uma última nota de agradecimento para o público presente hoje no Pavilhão do Gaia. É sempre bom ter público a assistir a estes jogos da Mini-Liga. Um abraço ao pessoal dos RD Congo, J04, Pedro Ribeiro e Joana, Pedro Nuno dos Amigos, etc (desculpem se me estou a esquecer de alguém). Abraço também para os nossos colegas de equipas e apoiantes que foram até ao Pavilhão para nos dar uma força! Esta vitória é de toda a equipa!!!
MARCADORES DOS GOLOS:
- Ruca (3x);
- Rodrigo (2x);
- Bezerra;
- auto-golo;
- Pedro;
- Nelo;
- João Vítor.
Rodrigo de Almada Martins
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